A polícia informou que o homem preso é apontado como operador financeiro da rede criminosa no Brasil. Além da prisão preventiva do suspeito, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão em Florianópolis e Itajaí.
Conforme a investigação, as vítimas eram convencidas de que conversavam diretamente com o artista e, após a criação de vínculo emocional, eram informadas de que tinham sido contempladas com um suposto prêmio internacional de 800 mil euros.
"A partir dessa narrativa, o grupo enviava documentos falsificados, fotos de pacotes lacrados, mensagens em inglês e supostos comprovantes de entregas internacionais. Em seguida, exigia pagamentos referentes a taxas, seguros e liberações aduaneiras, sempre por transferências, via Pix, para contas controladas pelo operador financeiro no Brasil", explicou a polícia.
Uma das vítimas, moradora de Brasília, sofreu prejuízo de R$ 11,6 mil. Outra vítima, de Minas Gerais, teve perdas de cerca de R$ 80 mil. Segundo a polícia, há indícios de mais vítimas, que serão identificadas após a análise técnica dos dispositivos apreendidos.
Na operação, os policiais apreenderam celulares e outros dispositivos eletrônicos que serão submetidos à perícia para extração de dados e aprofundamento da investigação. Os mandados foram cumpridos pela Polícia Civil de Santa Catarina.
Ainda de acordo com a investigação, que começou em setembro deste ano, o grupo atuava de forma estruturada. As contas de redes sociais usadas no golpe partiam de endereços de IP registrados na África. "O investigado preso no Brasil exercia o papel de intermediário financeiro e logístico, realizando recebimentos, movimentações via Pix e suporte operacional ao núcleo estrangeiro", informou a polícia.
A Justiça também determinou bloqueio judicial de valores do suspeito. Ele vai responder pelo crime de estelionato eletrônico, que tem pena de quatro a oito anos de prisão, além de multa.
(Com Agência Estado)
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