A decisão de criar contas provisórias foi tomada a partir de pareceres da equipe jurídica do governo e visam a proteger ao máximo o presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, de problemas com a Justiça Eleitoral, órgão contra o qual coleciona ataques. Na segunda-feira, 27, o presidente chegou a editar decreto ampliando os poderes da Advocacia-Geral da União (AGU), também para cercar Bolsonaro de "proteção legal" na tomada de decisões em ano eleitoral.
A Secretaria de Comunicação do governo (Secom) afirma que os conteúdos que serão publicados nos novos perfis serão "inequivocamente de acordo com a legislação eleitoral, eliminando qualquer possibilidade de interpretações prejudiciais ao Governo e ao Presidente da República".
"Há também várias interpretações judiciais da Lei Eleitoral que geram um enorme grau de incertezas sobre o tema devido aos diversos entendimentos disponíveis. Sabe-se que não se pode fazer abordagem publicitária institucional no período eleitoral, mas as dúvidas pairam sobre publicações antigas, realizadas, sim, antes do período eleitoral - mas que seguiriam no ar, dado o caráter de permanência e a interatividade das redes sociais", defende o Executivo, em nota.
(Com Agência Estado)
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