Esse foi a segunda morte no Centro de Paraquedismo esta semana - a quarta desde agosto último. Na segunda-feira, 17, o servidor federal Eudismar Almeida Araújo, de 56 anos, caiu e morreu após se chocar no ar com outro paraquedista. O colega atingido por Eudismar, o agente penitenciário Rodrigo Bon Costa, também caiu e sofreu ferimentos graves. Nesta quarta-feira, ele ainda estava internado em hospital particular de Sorocaba.
Colegas de Tavares disseram que ele já havia realizado 39 saltos com sucesso. No salto fatal, quando houve problema com o paraquedas principal, ele deveria ter desativado o equipamento e, em queda livre, acionado o paraquedas reserva. O procedimento não foi observado e os cordames dos dois paraquedas se enrolaram. A Polícia Civil recolheu os equipamentos para perícia. Os casos anteriores também são investigados, segundo a polícia.
Em agosto, o paraquedista Diego Camargo Martins, de 37 anos, morreu ao ser atingido por uma carreta, após cair na pista da rodovia Castelo Branco, que passa ao lado do Centro. Em outubro, Fabricio Daikubara, de 40 anos, tentou fazer uma manobra e acabou se chocando violentamente contra o solo, vindo a morrer em consequência dos ferimentos.
A Associação Nacional de Paraquedismo informou que os acidentes foram fatalidades e estão sendo investigados pelas autoridades policiais. O Centro Nacional de Boituva é o maior centro da paraquedismo da América Latina, contando com 12 clubes e ao menos oito aeronaves para a prática do esporte.
(Com Agência Estado)
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