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Brasil Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 19:40 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 19h:40 - A | A

TAXA DE 50%

Deputados governistas pressionam por reciprocidade contra "tarifaço" de Trump  

DA REDAÇÃO

Deputados da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo membros do PT, PC do B e PSOL, rechaçaram o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 50% produtos brasileiros. Em resposta, os parlamentares pedem que o Brasil aplique a Lei da Reciprocidade Econômica.

Cerca de 20 deputados governistas se reuniram na Câmara nesta quarta-feira (9) para uma declaração coletiva sobre o "tarifaço" de Trump. Eles exibiram cartazes com as frases "Soberania é reciprocidade!" e "Trump/Bolsonaro: não aceitamos chantagem tarifária!".

A lei aprovada rapidamente pela Câmara e pelo Senado e sancionada em abril, contou com amplo apoio, inclusive da oposição e da bancada ruralista. Ela permite ao país retaliar ações comerciais unilaterais de outras nações.

Parlamentares do PC do B e do PSOL defendem que o governo seja "altivo" e aplique a Lei de Reciprocidade imediatamente. "Não precisa aprovar nenhuma lei ou medida legislativa, a gente deu ao governo autonomia [com a Lei de Reciprocidade]. A gente não precisa aprovar nada aqui, a lei está dada e está feita, o governo obviamente vai aplicar, porque o governo é altivo", afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Apesar disso, o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (RJ), defendeu que o governo espere um posicionamento oficial do Palácio do Planalto sobre a questão. Farias afirmou que o grupo vai se articular com o Executivo para definir possíveis ações legislativas. "O governo brasileiro deve tomar uma posição, o presidente Lula deve falar", disse.

Apesar da postura mais ponderada, Farias se fez coro com deputados ao culpar a "extrema direita" pela articulação das medidas anunciadas por Donald Trump. "Não posso deixar de falar do papel de um setor político, de uma extrema direita bolsonarista, que articulou meticulosamente essas sanções nos Estados Unidos", pontuou Lindbergh Farias.

De acordo com a imprensa nacional, o presidente convocou uma reunião de emergência na tarde de hoje com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o chanceler Mauro Vieira e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) para discutir o assunto. 

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