A Presidência da República não espera a participação do presidente Donald Trump, nem de qualquer representante político dos Estados Unidos na reunião de líderes.
Na última reunião com Trump, na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva insistiu que ele viesse, ainda que para manifestar suas conhecidas posições contrárias à emergência climática. Ao retornar ao poder, ele retirou os EUA do Acordo de Paris, o que terá efeito a partir de 2026.
Nos bastidores, a diplomacia brasileira e ambientalistas temiam uma participação americana que criasse obstáculos e diziam que, para o andamento da COP30, o melhor seria a ausência de Trump.
Por enquanto, o governo evita ao máximo divulgar uma lista de líderes globais confirmados para o encontro, um evento criado para discussões de nível político.
O presidente Lula pretende usar a cúpula como plataforma para lançar o Fundo Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF) e promover discussões vinculadas à fome e à pobreza e ainda receber apoios de um compromisso para quadruplicar a produção e o consumo de biocombustíveis.
Embora mais de 60 países devam estar presentes, nem todos serão com chefes de Estado ou de governo. Há possibilidade de participação de vice-presidentes e ministros.
O governo Lula buscava uma participação massiva, mas entende que a maioria dos presentes deve vir de países da América Latina, da África e da Europa. Segundo um integrante da Presidência, virão líderes de peso "comprometidos" com a agenda do clima.
O Palácio do Planalto recebeu indicações de que o governo americano pode enviar alguma delegação para as semanas de discussões da COP30, entre 10 e 21 de novembro. A expectativa, no entanto, é que seja algum nome de baixo escalão, até da própria embaixada no Brasil, para acompanhar as discussões.
Apesar de ter saído do Acordo de Paris, os EUA seguem como membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCC).
(Com Agência Estado)
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