Na quinta-feira, 6, a Defesa Civil do Estado de São Paulo alertou para os riscos do fenômeno e até informou que em algumas localidades, como o litoral norte paulista, a ventania pode ser de até 115 km/h.
A formação do ciclone e da frente fria, que teve início a partir de uma área de baixa pressão atmosférica, ganhou força entre o Norte da Argentina e o Paraguai durante a tarde e a noite de quinta. A previsão é de que essa área de baixa pressão se intensifique e se expanda sobre o Sul do Brasil ao longo desta sexta-feira.
"Este ciclone extratropical é especialmente perigoso porque deve se organizar sobre o Sul do Brasil e, já sobre o oceano, deve se deslocar próximo ao litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro", alertou o Climatempo.
Todas as áreas dos Estados do Sul sentirão o impacto dos ventos, com maior ou menor intensidade. A maioria das rajadas mais fortes deve variar entre 60 km/h e 85 km/h - com exceção das regiões mais altas da serra, que podem registrar ventos superiores a 100 km/h. As rajadas também podem alcançar essa velocidade no decorrer do sábado, 8, desde o litoral central do Rio Grande do Sul até o litoral do Paraná.
Chuva frequente e volumosa também deve atingir a região Sul ao longo desta sexta-feira. O acumulado de água ainda pode ser alto nas áreas litorâneas do centro e norte do Rio Grande do Sul e no centro-sul de Santa Catarina durante o sábado.
A previsão é que, depois de se organizar entre o território gaúcho e catarinense na noite desta sexta-feira, o fenômeno avance em direção à costa de São Paulo e do Rio de Janeiro no decorrer da manhã e da tarde de sábado.
A ventania deve atingir o sul e o leste de São Paulo - incluindo Grande São Paulo, litoral paulista, Vale do Paraíba e Vale do Ribeira -, além do Rio de Janeiro e do sul de Minas Gerais. No Centro-Oeste, o maior impacto do ciclone extratropical será sentido em Mato Grosso do Sul.
"A chuva intensa em poucas horas poderá causar enchentes repentinas e alagamentos nos centro urbanos", alertou o Climatempo. Já no domingo, 9, o fenômeno estará no mar, com centro estimado entre a costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
(Com Agência Estado)
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