Uma conquista histórica e um lugar em um seleto grupo de brasileiras campeãs mundiais. A partir de agora, as meninas da seleção de handebol podem dizer que tem seus nomes marcados na história. Neste domingo, a equipe superou a torcida contra de 20 mil sérvios, venceu as donas da casa por 22 a 20 e conquistou a inédita medalha de ouro no Mundial.
Lágrimas e festa que se misturaram a uma música da banda 'Jammil e uma noites', 'tema' da seleção durante toda a campanha: "Celebrar, como se amanhã o mundo fosse acabar. Tanta coisa boa a vida tem pra te dar...". Foi assim a comemoração das campeãs, que se colocam agora ao lado das mulheres do basquete, que dominaram o mundo em 1994.
O título mundial coroa uma campanha perfeita e invicta, que começou com cinco vitórias na primeira fase e continuou superando potências do handebol, como Hungria e Dinamarca, tricampeã olímpica. Uma vitória que começou a ser construída em 2009, quando a Confederação, mirando o Mundial deste ano, contratou o técnico dinamarquês Morten Soubak.
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O ouro histórico passa também por um aumento de investimento. A CBHb (Confederação Brasileira de Handebol) tem atualmente seu melhor cenário financeiro, que possibilitou que há dois anos fosse firmado um convênio com um time austríaco, o Hypo Nö, que levou oito das jogadoras que defendem a seleção para atuar no time europeu e em uma das melhores ligas do mundo.
Há seis meses, a entidade firmou um acordo com novos patrocinadores e recebe algo em torno de R$ 13,4 milhões em receitas fixas anuais, contando com apoio do Banco do Brasil, Correios e Lei Piva, fora aportes extras do governo federal. Receita esta que dará uma boa premiação para as campeãs - cada uma receberá um valor extra próximo aos R$ 20 mil pelo título.
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