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Artigos Quinta-feira, 07 de Dezembro de 2023, 11:21 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Dezembro de 2023, 11h:21 - A | A

BRUNA BERTHOLDO

Recusa de crescer

BRUNA BERTHOLDO

Reprodução

BRUNA BERTHOLDO

 

Ao ler a notícia que hoje, dia 07 de dezembro de 2023, depois de cinquenta e seis anos, a primeira música, big boy, gravada por Michael Jackson será comercializada, fiquei animada. Esse ânimo durou até ver o parágrafo seguinte, que dizia que estará disponível por $25 e somente por quarenta e oito horas. Sorry, Jackson?! I’m not so fan.

Esse fato me fez lembrar o quanto a carreira de sucesso do “rei do pop” lhe custou a infância, sem contar os processos e acusações. Tanto que quando adulto, colocou o nome da casa dele de Neverland Ranch, local dos contos do personagem fictício Peter Pan, o menino que não queria crescer.

Dan Kiley, que cunhou o termo “síndrome de Peter Pan”, quando publicou o livro homônimo, explicou que se trata de comportamentos de adultos emocionalmente infantis.

Alguns desses podem ser medo do escuro, de ficar sozinho, não saber o que quer para a vida nem assumir responsabilidades, culpar os outros pelos próprios problemas, a dificuldade em expressar suas emoções, enrolar para fazer uma tarefa, fazer conclusões precipitadas, mesmo tendo 40 anos de idade.

O medo de crescer pode ter causas variáveis. Tais como, traumas de infância, luto, abuso, divórcio dos pais, superproteção ou obrigar o filho a amadurecer mais rapidamente.

Para Bert Hellinger, desenvolvedor da constelação familiar, no livro Um lugar para os excluídos, afirmou que adultos com atitudes de adolescentes rebeldes têm dificuldades de reconhecerem que não tem como retribuir aos pais na mesma proporção. Então, julgam, criticam, recriminam, querem fazer pelos genitores, intrometer na vida ou não sair da casa deles. Desse modo, ficam presos à puberdade e não crescem.

À medida que esses se tornam pais, fecham a cara quando os filhos não concordam ou cuidam mais deles e fazem manipulação e chantagem, quando são contrariados. Ou seja, continuam reagindo de forma infantil.

A constelação familiar é uma maneira terapêutica, na qual se obtém informações a respeito da história e padrões familiares, investiga e faz o movimento necessário para incluir o que precisa, o que contribui para que os que têm acima de 18 anos possam ter relacionamentos sociais, profissionais e românticos funcionais.

Assim, o adulto quando recebe a força dos pais e aceita o que quer que tenha acontecido na infância, fica mais fortalecido para se desprender da família de origem, dar sem se achar melhor que o(a) parceiro(a) e sem querer controlar.

Igualmente, é capaz de ser livre, responsável por si mesmo, aprender com os desafios, renunciar aos desejos momentâneos e sem necessidade, dizer não à “grama” mais bonita, gostosa e imponente, já que também não é perfeito. Por fim, ter uma relação conjugal confiável, “caçar” a comida e alimentar a família.

Logo, se tornar um big boy ou big girl.

(*) BRUNA BERTHOLDO é Advogada e Terapeuta facilitadora em Constelação Sistêmica Familiar Individual e Neuroconstelação. Escreve para HiperNotícias às quintas-feiras. Instagram e facebook: brunabertholdocf / E-mail: [email protected]

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Mylena Flores 10/12/2023

Muito interessante a colocação.

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Mariana 07/12/2023

Bem interessante esse ponto de vista… lendo aqui me recordei que conheço alguns adultos com síndrome de Peter Pan.

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2 comentários

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