Diego Valadares/Facebook |
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Tempo de copa do mundo coincide com tempo de política. Isso não é novidade; pelo menos, não num primeiro momento. Línguas afiadas delatam que essa coincidência de coincidência nada se trata.
Embora saibamos essa especial situação, dessa vez existe um ponto muito peculiar: a Copa do Mundo acontece no nosso país. E isso muda muita coisa.
Primeiro, altera o interesse e a vida das pessoas. Ainda que existam favoráveis ou contrários brados, a copa do mundo acontecendo em nosso país, sem dúvida, toma a atenção dos brasileiros e altera o cotidiano de inúmeras pessoas. Basta perceber o percentual de noticias dos noticiários que se referem à copa do mundo. Basta estar em alguma das doze sedes em dias de jogos.
Segundo, e isso é realmente importante para aqueles que frequentam as capitais (em especial a nossa Cuiabá), eis que surge a pergunta: quais serão os políticos que herdarão o “legado” copa do mundo? Leia-se legado o ônus e bônus do negócio, os benefícios e malefícios. Tratando-se dos ônus, não sabermos o que vai acontecer com o futuro das obras inacabadas, seja por falta de planejamento (leia-se incompetência administrativa), seja pelas novelas burocráticas, seja por falta de recursos, seja pela incompetência do empreiteiro, etc. Enfim, será que ocorrerá a conclusão dessas obras a contento e em prazo razoável?
E o terceiro ponto, não menos importante e certamente uma extensão do segundo, é saber quem possui o poder para escolher quais serão os representantes do Estado que irão assumir o “legado”?. Essa é a mais fácil das respostas. É que nas próximas eleições em outubro próximo caberá à nós eleitores (por isso este artigo na 1ª pessoa do plural) a escolha daqueles que vão trabalhar com todo esse “legado” copa do mundo. Vira e mexe, a responsabilidade do futuro caí exatamente no nosso colo! É mole??!!!
Não é mole não. E isso vem de um negócio chamado DEMOCRACIA REPRESENTATIVA. Sim, somos nós os verdadeiros detentores do poder. Portanto, se temos a batuta na mão vamos participar da política com a mesma garra, emoção, afinco, que participamos da Copa do Mundo. Vamos “cantar nosso hino” com o mesmo orgulho e coragem, vamos à frente com o mesmo “sangue no zóio”, vamos gritar gol pelos acertos (eficiente saúde, educação, obras concluídas, etc), vamos chamar a atenção, punir e cobrar melhoras nos erros. Vamos batalhar não apenas pelo sucesso de uma competição, mas para o sucesso do futuro da nação!!!
* LUCIANO PINTO é advogado em Cuiabá/MT
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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