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Artigos Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, 19:19 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Novembro de 2011, 19h:19 - A | A

O governo do absurdo

Dizer que seu superior tomou decisão contra a razão e contra o bom senso e os criminosos comemoraram não parece ser crítica de um auxiliar que deseja contribuir com qualquer projeto de governo; está mais para quem proclama o governo do absurdo

FRANCO QUERENDO

 

Divulgação

A declaração do secretário Eder Moraes de que é absurdo o governo estadual não comprar as Land Rovers e que o tráfico comemora tal decisão, além de imatura, se apresenta como uma discussão desnecessária através da exposição de um imbróglio que se pretendia resolvido politicamente ou entregue temporariamente à discussão no mundo jurídico.

O governador eleito chama-se Silval Barbosa. Depois há que mensurar que no dia 04.11.2011 esse governador eleito decidiu cancelar a compra dos tais carros ingleses com tecnologia russa, como publicado amplamente na imprensa. Logo, se compreendida a argumentação do subalterno, resta clara a dedução de que o governador eleito cedeu às pressões e interesses ocultos e tomou uma decisão que foi comemorada pelos traficantes de nossa fronteira com a Bolívia.

Não há recordação na imprensa mato-grossense de tamanho disparate de um secretário de Estado contra seu superior imediato e em pleno exercício, em tese, do governo. E fica tudo assim, como se nada tivesse acontecido. Certamente o governador eleito não entendeu o que foi dito, ou não leu, ou até mesmo resolveu não dar ouvidos. De qualquer forma, foi estranho não ver manifestação oficial em contrário. Em seu lugar, um silêncio perturbador que possibilita inúmeras deduções.

Presenciei em nossa história política não tão distante que, por muito menos, Julinho, aliás, Governador Julio José de Campos, mostrou a caneta para professores em greve e determinou: “A mesma caneta que nomeia, demite”. Fez isso contra uma categoria em greve, enfrentou os professores com uma caneta. Decisão questionável politicamente, mas com teor imperioso sobre quem mandava naquele governo.

Guardadas as devidas proporções, aceitar passivamente esse tipo de ilação é propiciar um vácuo político onde a instabilidade se firma por falta de comando no projeto político administrativo. As pessoas elegem seus representantes esperando que deles advenham decisões de comando firme, de controle administrativo e de foco na transformação ofertada quando em campanha.

Dizer que o seu superior tomou decisão contra a razão e contra o bom senso e os criminosos comemoraram não parece ser crítica de um auxiliar que deseja contribuir com qualquer projeto de governo, está mais para quem deseja proclamar a oficialização do governo do absurdo. Em pleno silêncio tão doente, de chamar polícia e médico, como em “Falando Sério”.

(*) FRANCO QUERENDO é professor e advogado. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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