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Por que não fazem rolezinhos na porta da Prefeitura, AL-MT ou na porta do Paiaguás? Por que não fazem no Mâe Bonifácia, ou na Praça Alencastro, que são áreas públicas?
Não tenho loja em shopping, mas caramba, você gostaria que fizessem um rolezinho na sua empresa? Por que diabos os lojistas têm que gostar e aplaudir? Isso, pra mim, e coisa de gente desocupada!
Se é cultural como dizem os oportunistas, pseudos defensores dos Direitos Humanos e os políticos hipócritas, que tal essa turma fazer um rolé nas bibliotecas, ou nos abrigos de idosos para doar um pouco dessa energia, como dizem, reprimida pelo sistema?
Deu nojo ver o governador de SP dizer que o rolé é fenômeno cultural, desautorizando a PM de agir; hipócrita!
Sinceramente, tô ficando cansado da baderna que virou esse país e da falta de respeito com que os ditos excluídos (isso não passa de engodo) tratam as normas e os que ousam não compactuar com suas ideias imbecis.
Agora, os adeptos menores reclamam que são barrados em shoppings se não estiverem com os pais. Falam em discriminação.
Ora, parafraseando meu amigo, jornalista Paulo Coelho, "fico pensando na minha doce ignorância" por que, então, nos estádios menor não pode entrar? Por que diabos, nas boates menor não pode entrar? Por que cacete, menor não pode tirar CNH, mesmo que saiba dirigir? Por que não pode servir o exército e virar homem de uma vez? Por que não pode trabalhar como qualquer um? Por que, que merda, não podem ser presos, mesmo quando pegos em crimes hediondos, e em flagrante?
Me causou asco, neste domingo, o governador de SP dizer que o rolé é fenômeno cultural, desautorizando a PM a agir de forma enérgica. Assim como me causou asco a abordagem da reportagem do Fantástico, em algumas passagens, claramente nas entrelinhas, reprovando a ação da PM. Deviam dar um rolezinho no Projac, dentro da casa do BBB14. Que lindo seria, não? O ápice do culto à vadiagem.
Acho, sinceramente, que o que falta nesse país, e podem amigos e inimigos me chamarem de retrógrado ou qualquer outro adjetivo babaca, é governante cabra macho, que não baixa as calças para Ongs e movimentos que, muitas vezes, não passam de vandalismo e pura falta do que fazer! Ninguém é proibido de ir e vir, desde que o faça com civilidade. O direito de fazer rolezinho acaba onde começa o direito alheio de não querer estar no meio dessa baderna que tal ato provoca.
E quem não concorda comigo e apoia esse tipo de arruaça em shopping, que leve um bando desse para sua casa ou empresa, para que promovam um rolezinho 'cultural". Que tal?
* ANDRÉ MICHELLS é jornalista em Cuiabá
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