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Artigos Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 17:48 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 17h:48 - A | A

Invasores ianques morreram: Allah Akbar!

A notícia de que um helicóptero ianque com 31 invasores gringos e sete lacaios afeganes a bordo foi derrubado pelos patriotas da Resistência islâmica é maravilhosa. Os bravos e abnegados mujarredins estão de parabéns! O seu sacrifício foi recompensado...

CHAUKE STEPHAN

 

Divulgação

 

Maravilhoso! Maravilhoso! A canalha assassina que matou Bin Laden se deu mal.

A notícia de que um helicóptero ianque com 31 invasores gringos e sete lacaios afeganes a bordo foi derrubado pelos patriotas da Resistência islâmica é maravilhosa. Os bravos e abnegados mujarredins estão de parabéns! O seu sacrifício diário em mil batalhas foi ontem, na madrugada do dia 6 de agosto de 2011, recompensado. Este dia ficará na história como a data de uma grande e merecida punição aplicada aos estúpidos violadores do povo afegão. Que dia feliz para o mundo! A bomba de Hiroshima não poderia ser lembrada de melhor forma. Muitos caminhões-tanques da Otan também foram queimados ontem, no Paquistão. A violência ficou sem combustível. Neste ano, 384 bandidos gringos já foram justiçados no Afeganistão. Quatro hoje, domingo, 7 de agosto. Eita! Que fim de semana bom!

O episódio revela que naquele terreno a guerra envolve uma máquina e homens. Os homens lutam contra a máquina. Esta significa todo o aparato militocivil ianque: o complexo industrial-militar e mil e um interesses associados. A guerrilha afegã mostra mais uma vez que as armas por si só não garantem a vitória na guerra. Mil radares podem vigiar o céu, a supremacia aérea pode ser total, mas abaixo, ali, abrigado no seio da terra, protegido pelo véu da noite, o mujarredim espera calmamente a hora de atacar a besta ianque. Ele tem o elemento-surpresa a seu favor e... Deus, ou Alá. Como que divina força move o guerrilhador. Ele só come pão e toma água. Em tempos de guerra, urubu é frango. No deserto, água é quase tudo. Havendo pão, então não falta mais nada, além de um bom fuzil, um lançador de granadas autopropulsadas, uma boa mina a ser subterrada a beira de uma estrada por onde passa o invasor, louco para matar os defensores da terra e estuprar as suas mulheres e filhas.

O agressor gringo não é exatamente um combatente humanizado. Como soldado de um país imperialista, ele se reduziu a um robô. Zero de autonomia. Funciona como peça na engrenagem daquela máquina usada para desgraçar a vida dos povos que não se dobram à raça de olhos azuis. Sua alimentação é farta. Boa sobremesa, um delicioso suco de laranja e decerto alguma droga para deixá-lo mais atento e estimulado. Deve dormir bem, tomar banho todo dia, brincar com bugigangas eletrônicas nos momentos de folga de seu “serviço”. Ou seja: os matadores ianques trucidam civis no Afeganistão com todo o conforto do modo americano de vida pré-crise.

Entretanto, o problema é também social. O consumismo da sociedade gringa foi levado ao campo de batalha. O soldado ianque está abarrotado de sacolas, como estaria uma madama num shopping center de Miami ou da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. É gostoso, é bacana... Mas pesa! “O possuir possui”, já dizia Nietzsche. A dívida possuiu os Estados Unidos. Interesses de uma sociedade perdulária e possessora possuíram os Estados Unidos. Os jideus (atenção censores: eu não estou sendo “antissemita”, não estou criticando “judeus”, estou falando de “jideus”) possuíram os Estados Unidos. O pior negócio, o negócio do dinário que faz dinário dominou os negócios, e os negócios dominaram a vida e as forças armadas ianques.

Aliás, hoje deve ter sido declarado luto oficial de sete dias na Jerusalém ocupada. Porque a solidariedade do sionismo internacional com os poderosos não tem limites. O sionista atua como uma espécie de bom samaritano ao contrário. Se ele vê o forte e o rico gozar seus privilégios à custa do sangue e da terra do pobre e do fraco, então ele se lança à luta, destemido e orgulhoso, em favor do mais forte. Isso parece uma coisa meio absurda. Acontece que nossa percepção já se encontra distorcida pelo que o jideu chama de um preconceito católico contra o poder e a riqueza. O bispo Edir Macedo poderia explicar essas coisas melhor do que eu.

A propósito, fui a um endereço muito perigoso para crianças e adolescentes (Senhores pais, atenção! Controlem o conteúdo perverso ao qual os seus filhos, desavisadamente, estão se deixando expor na rede mundial de computadores!), aqui. Se não fosse mentiroso, o nome desse ciberboletim aí não seria “Último segundo”, mas “lastsecond.com.il”, quero dizer: estaria em inglês, na Palestina ocupada. Trata-se de um ciberjornal a serviço de interesses jideo-ianques, como tantos outros financiados pelo Departamento de Mídia da CIA, órgãos quejandos e/ou pela embaixada sionista. Há lá uma foto certamente tirada de um catálogo de produtos de alguma indústria de material bélico. Vê-se no céu superazul um helicóptero Chinook CH-47, do tipo derrubado pelos que defendem a pátria afegã. Abaixo dele, em terra, soldados ianques superarmados, com toda a parafernália militar que o leitor deve imaginar. Então mais uma vez percebi por que os gringos estão perdendo a guerra no Afeganistão: os robôs ianques não são soldados, são manequins. Eles suportam o peso de toda a estrutura socioeconômica que fez da usurpação e da guerra a exploração de um grande negócio muito sujo. Naquela guerra, talvez o mais importante para o capitalista ianque não seja vencer. Ele está mais interessado em vender. Matar dá lucro, território, petróleo, aquece o mercado. Por isso capricham nas fotos publicitárias. O “Team 6” dos “Navy Seals” é um pessoal muito garboso.

Há foto ainda mais ridícula do que essa do “Último Segundo” num ciberjornal de Portugal. Esse paisinho da Otan... O anfitrião da Cimeira dos Açores... Queriam as sobras do grande saque de 2003. No ciberjornaleco português mostram de novo o enorme helicóptero, de novo um soldado gringo com enorme arma. Ora, se a aeronave derrubada é estadunidense, em vez do soldado do exército ocupante deveriam ter mostrado um mujarredim afegane. A farsa da mídia, tão evidente se tornou, tão palhaçal, que sua ação tem efeito contraproducente. Só a vergonha poderá salvar Portugal de si mesmo... Ou o Brasil.

Já o pobrezinho do afegão quer apenas se defender. Ele luta como você lutaria, caro leitor, para defender a Pátria, se, por exemplo, um exército colombiano financiado pelos ianques invadisse Mato Grosso, chegasse a Cuiabá e cercasse o Palácio Alencastro, sede da Prefeitura. O mujarredim combate por sua família, sua terra, sua cultura. Felizmente o AK-47 dele tem se mostrado mais poderoso do que o CH-47. Ele experimenta a maior dor que pode causar a brutalidade do poder ocidental e não se rende, não se acovarda, não tem medo da morte. Para ele Deus existe, religião é coisa séria. Acredita que setenta virgens esperam por ele no paraíso. Assim, convenhamos, o sacrifício torna-se bem compensador. Mas o melhor está em fazer com que os invasores ianques morram afogados no sangue que derramam.

(*) CHAUKE STHEPAN FILHO é professor e servidor público em Cuiabá. E-mail: [email protected]

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Chauke Stephan Filho 15/08/2011

"Nós, imperialistas ocidentais 'democratas'(...)"? Nós quem, Cara-Pálida? Eu vejo, Mário, que o seu caso é grave, mas eu tenho a obrigação moral de tentar resgatá-lo de si mesmo e sinto que sou capaz de fazer isso. Faça o seguinte:leia um texto intitulado "Os donos do sistema", de Manuel Freytas, o qual você pode acessar por esta conexão aqui: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/06/473473.shtml Quanto ao nosso formoso idioma português, sugiro que você leia o livro intitulado "Não erre mais", de um gramático chamado Luiz Antonio Saconni. Faça a tarefa e depois voltaremos à discussão por cuja atenção você me brinda, meu caro jovem.

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Mário 12/08/2011

Nós, imperialistas ocidentais democratas, ao expormos nossas opiniões publicamente, estamos de coração aberto para o recebimento de críticas. Se não quer ser contestado, guarde para você seu ponto de vista. Em tempo: obrigado pela correção, mas isto não muda a minha opinião. Os povos que se dizem "muçulmanos" têm que, antes de criticar outros povos, acertarem as próprias arestas. Aliás, atire a primeira pedra quem nunca cometeu um errinho de português.

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Chauke Stephan 11/08/2011

Mulçumano? Eu não conheço essa palavra. É português isso? Mário, antes de contestar a forma como eu vejo o mundo, aprenda primeiro a escrever! Está bem assim, Filhinho?

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Mário 09/08/2011

Ser dominado pelos invasores imperialistas americanos ou os talibãs? Eta povo ferrado....Seu Chauke, dê graças a Deus de viver numa democracia, onde vc pode livremente vomitar as suas asneiras sem que ninguém tenha o direito de lhe condenar à morte por questões religiosas...O maior inimigo dos mulçumanos, com o devido respeito, não é o povo judeu, mas os próprios mulçumanos. Na Palestina, se Israel der carta branca ao povo que lá vive, haverá acirramento da guerra civil, com banho de sangue entre povos que comungam das mesmas bases religiosas......

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4 comentários

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