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Artigos Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2016, 08:05 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Dezembro de 2016, 08h:05 - A | A

Dias de luta, dias de glória

Os governos que por ora administram os estados chegaram ao fundo do poço

JOÃO EDISOM

 

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João Edisom

 

“Mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce” afinal “ o seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu”.

 

A letra da música do Charlie Brown Jr tem muito a ver com a atual realidade brasileira. Tempos difíceis se avizinham e 2017 parece ser o ano onde as três esferas, União, estados e municípios, entrarão em sintonia na crise econômica nacional.

 

A ausência de um projeto de estado dos governos pós ditadura militar tem feito com que a gente viva entre tempos de reajustes, muito trabalho e esbanjamento desmedido. Fora os desperdícios em obras malfeitas, desnecessárias ou mesmo o dinheiro desviado nas torneiras da corrupção.

 

Quem quiser ajudar terá que apertar o cinto. Os governos que por ora administram os estados chegaram ao fundo do poço. Isso obriga ter que fazerem seu dever de casa. Nisso ou alguém paga a conta ou todos pagam a conta. O que não podemos é viver em dias de luta como se estivéssemos em dias de glória. Não estamos. Muitas categorias ainda não perceberam isso. Muitos políticos não perceberam isso. Precisam perceber urgentemente.

 

O governo federal é muito fraco. Até mesmo porque o impeachment de Dilma não retirou do poder quem já estava. Dilma e Temer caminharam juntos por seis anos e apesar dos mimimis ainda são os mesmos.

 

Na primeira eleição pós Lula os votos recebidos pela chapa PT/PMDB deixam claro isso: os municípios administrados pelo PMDB deram a dupla mais de 35% dos votos enquanto os municípios administrados pelo PT não chegaram a 20%. Já na reeleição (2014) a diferença foi ainda maior: os municípios administrados pelo PMDB contribuíram com mais da metade dos votos enquanto os administrados pelo PT passaram pouco mais de 10% dos votos recebido pela chapa.

 

Portanto, Temer/PMDB fez Dilma/PT vencer no primeiro e no segundo mandato. O que temos é mais da mesma coisa, ou alguém acredita que a Dilma/PT venceria sem a força dos vereadores, prefeitos e governadores do PMDB? Portanto, Temer é um viúvo de Dilma.

 

O governo Temer é tão contaminado quanto o governo Dilma. Os assombros das tantas operações da Polícia Federal são prova que a sangria da corrupção ainda não estancou. Quem foi desalojado do poder está no quanto pior melhor e o mercado em turbulência.

 

Os governos estaduais e municipais estão pagando e ainda vão pagar muito caro por tudo isso. Ou faremos um pacto pelo bem de todos, ou afundamos todos na lama daqueles que não souberam planejar nos tempos de glória. Agora é tempo de luta.

 

*JOÃO EDISOM é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador do HiperNotícias.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Aloisio 01/12/2016

O melhor da crise é a revisão de conceitos que ela está provocando em relação à sociedade e aos gestores públicos. Uma coisa é certa: só administram se houver dinheiro. Outra coisa é certa: são governos da economia. Educação, saúde, segurança, transporte não interessam. E o mais certo de tudo: de tempo em tempo, procuram por um vilão da crise ... já foi Dilma ... já foi o funcionalismo público ... e, mais recentemente, as aposentadorias. Sucessivamente, os discursos vão se esgotando e novos vilões são sugeridos. E assim a vida continua ... mais triste!

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Carlos Nunes 01/12/2016

É sempre assim, depois que arregaçam a Economia, causam o desemprego de milhões de trabalhadores - tudo fruto da Má Gestão, da Política Econômica Errada, da Prioridade Equivocada, além da roubalheira desgraçada, debaixo do nariz de todo mundo, no final querem que o povo pague o pato, digo a conta, também os rombos nas contas públicas. Já vi essa estória toda lá na Grécia. Na última campanha eleitoral, a MARINA SILVA tentou alertar que a vaca da Economia já estava indo pró brejo; deviam ter escutado a MARINA, era a mais lúcida. Entretanto a Dilma dizia que estava tudo uma maravilha; e o Aécio que, se fosse eleito, resolvia tudo. Agora, vão fazer um teatro: vão dizer que para Salvar o Brasil, é necessário que o povo faça sacrifícios patrióticos. Puxa vida! Salvar de Quem? Deles mesmos? Vote! Cadê a ótima Gestão, a Política Econômica Corretíssima, a Prioridade acertada na mosca, e a HONESTIDADE ABSOLUTA? Ontem, a gente vendo que a Câmara Federal aprovou um pacote contra a Lava-Jato, constata que HONESTIDADE ABSOLUTA, não vai aparecer tão cedo. Então pra que fazer sacrifícios? Vai continuar tudo igual, a única diferença é que vai encher o caixa vazio do governo, esvaziar o bolso do povo e retirar vários direitos adquiridos, depois de muita luta. O bode expiatório será a Previdência, e os culpados pela crise os Aposentados e Pensionistas.

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