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Contam que aqui em Cuiabá no ciclo do ouro, das usinas de açúcar e da borracha, tinham pessoas muito poderosas e temidas, e que mandavam matar aqueles que estavam a atrapalhar seus negócios.
Contam as lendas cuiabanas que certa vez, um desses senhores poderosos, disse a um dos seus empregados questionador:
- Você sabe que eu posso lhe matar, com este facão?
O empregado cuiabano questionador disse-lhe: antes de morrer, eu quero ver o seu poder. Corte aquele galho de tamarineiro.
Com um só golpe de facão o galho de tamarineiro caiu ao chão.
O cuiabano questionador disse-lhe: agora recoloque o galho no tamarineiro.
O todo poderoso ficou indignado e furioso, você é um maluco? Eu não posso fazer isso.
O cuiabano questionador disse:
Maluco é o senhor. Pensa que é poderoso só porque é capaz de matar com um facão: isso qualquer criança pode fazer.
Os homens verdadeiramente poderosos são aqueles que sabem curar e não matar, construir e não destruir, amar e não odiar.
Hoje é comum ver poderosos (principalmente na política), que nada fazem para não deixar que milhares de pessoas fiquem a morrer nas portas dos hospitais, doentes espalhados pelos corredores dos prontos socorros, morrendo a míngua, quantas autoridades que possui o facão da morte nas mãos ou a caneta da cura, que detém o poder de desenvolver políticas públicas para curar, mas nada fazem para minimizar o sofrimento do povo nas filas dos hospitais.
Quantos homens de alma pura estão a serviço da humanidade (cientistas), estão dedicando todo o seu tempo em benefício do ser humano, pesquisando e desenvolvendo fórmulas para criar novos mecanismos para descobertas de vacinas e medicamentos para diminuir a dor e a morte. Aqui em Cuiabá, ainda não desenvolveram a principal ferramenta que deve ser utilizada em uma administração pública: O PLANEJAMENTO HOSPILAR E A ADMINSITRAÇÃO DE QUALIDADE.
Com os dados estatísticos computados, pode-se muito bem fazer uma projeção para as necessidades do Hospital Pronto Socorro de Cuiabá. Todos sabem que esse Pronto Socorro, não tem capacidade para atender todos os pacientes do estado, e a responsabilidade recai sobre Cuiabá, é o nome de Cuiabá que aparece em Rede Nacional como a pior saúde do mundo. O Pronto Socorro de Cuiabá deve tirar o nome de Hospital, e assumir apenas a responsabilidade para o pronto atendimento, em caso de acidentes e casos de emergência de Cuiabá.
O estado e a união tem todas as ferramentas política e capacidade para desenvolver projeto de construção de um Hospital Central, verdadeiramente chamado Hospital de Excelência, com equipes de médicos, enfermeiros capacitados e treinados para atendimento de alta complexidade, instalar equipamentos de última geração, estoque de medicamentos para atendimento de toda população do estado e buscar a eficiência na gestão com isso, dando melhor atendimento ao público, porque não faz?
Não adianta achar que de reforma em reforma, Cuiabá terá condições hospitalar para atender o estado todo com dignidade e respeito ao cidadão. É a imagem da cidade de Cuiabá que esta em jogo, Cuiabá é a cidade que ira receber a Copa do Pantanal, e até hoje não esta preparada para atender as emergências rotineiras da cidade, e o que dizer com um volume grande de turistas do mundo todo que estarão assistindo ou divulgando a Copa do Mundo, não se ouve falar de quaisquer projeto da AGECOPA para área de saúde .
Aqueles que estão no PODER são os que realmente podem e devem fazer algo para mudar essa situação, a saúde de Cuiabá e do Estado não está vivendo uma crise passageira ou momentânea, a nossa saúde está vivendo dentro da crise. Não adianta quebrar o termômetro que a febre não vai passar, a cura desse mal, chama-se: decisão, planejamento, investimento e ações conjugadas imediatas ( Município, Estado e União).
Vivemos em um mundo com tantos desentendimentos e pessoas se achando capazes de destruir vidas, tanto animal quanto vegetal. Se pensássemos em alternativas para solucionar tantos desajustes, seria bem melhor, o mundo seria melhor para todos.
O poder da cura da população carente está nas decisões de políticas públicas. Matam pessoas quase que diariamente, não só de morte física, mas também matando sonhos, matando ideais, matando potenciais, e em nosso redor, encontramos constantemente pessoas vivas mortas. Saber curar é difícil para muitos agentes públicos, porque eles estão mortos internamente.
A verdadeira ação política, está na sabedoria do amor, do bem estar e da solidariedade. Infelizmente muitos ferem mortalmente a alma das pessoas, desprezam-nas, ignoram-nas e ainda pregam o entendimento do ser humano e a compreensão das pessoas, sem respeitar a dor, a esperança da cura e as indignações dos doentes jogados nos corredores, desconfortáveis e insalubres dos hospitais.
Acredito que só adquirindo mais consciência podemos fazer a nossa parte para tornar este mundo um lugar melhor para nós mesmos e para os outros, e vivermos com dignidade e prazer.
(*) WILSON CARLOS FUÁ é Economista, Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos e colaborador de Hipernoticias. E-mail: [email protected]
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