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Artigos Sexta-feira, 25 de Novembro de 2011, 14:03 - A | A

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Sexta-feira, 25 de Novembro de 2011, 14h:03 - A | A

9 mi, ladrões!

Truco (jogo de cartas) é para truqueiro, e estamos na Política. Aqui eu ainda respondo “truque”, pois é o que sei, até onde consigo ir. Mas nada me impede de desabafar a verdade sobre alguns dos lobistas do BRT: “9 mi, ladrões!”....

HONEIA VAZ

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Quando eu era criança dizia “truque” para imitar o jogo de cartas. Para vida real ainda serve. Mas, no jogo, cresci e aprendi que é “truco”. Importante lembrar que na jogada, o baralho é um para todo o grupo. Os diferentes naipes se equivalem (Paus, Copas, Ouros, Espadas, vulgo Zap, Escopeta, Pica Fumo e Espadilha), até que se escolha uma carta e se descubra as quatro manilhas. Ou seja, as cartas seqüenciais e no mesmo naipe daquela virada, passam a ser as figuras e números mais poderosos da mesa (por isso, manilhas).

Este jogo é disputado mão a mão, geralmente até que se inteire 12 pontos, sendo o ganhador aquele de maior pontuação na mesa. Cada pessoa recebe três cartas e cada mão tem três rodadas. Quer dizer que, quem ganhar 2 dessas rodadas, ganha a mão, marcando 1 ponto e assim por diante.

É natural no Truco fingir cartas que não se tem; embaralhar a perspectiva dos demais; ameaçar para dizer que tem mesmo as manilhas; negociar rancores da mão anterior ou deixar o acerto final para as contas do jogo, tudo em benefício próprio, claro. E do lado de lá, o segundo jogador pode gritar “Truco”. O terceiro interfere, bagunçando o coreto – “seis mi, sem vergonha!”, mesmo que o outro entregue a sua má cartada e saia da rodada.

Mas, isto é apenas um jogo. Decidido tudo, revelamos nossas cartas, rimos, damos os nossos honestos “mi” ao vencedor e vamos para a próxima. O problema é quando o jogo é desonesto e sai da mesa e ganha o povo, a mídia, adentra o cenário político, dos segmentos, das cidades, enfim.

Na vida real, meus caros, não é diferente. Os trucos são muitos e cada jogador joga pelos seus próprios e nem sempre honestos “mi” (não há visão do TODO). Mas, por ser a vida real, as perdas inconscientes são grandes e para toda a sociedade, por que não há parâmetros da verdade, nem separação de mãos e ciclos de desenvolvimento, de enganos e estatísticas. E até o que parece ser “revelador de cartas escondidas” e “jogadas camufladas” é duvidável, por que se sabe, muito bem, que se pode ir longe com boas jogadas.

De posse das sequências de manilhas ou mesmo blefando, estes habilidosos jogadores revertem todas as expectativas e certezas. Projetam no ar interesses privados na linguagem que sempre acreditamos ser para a sociedade. O problema é que a população não sabe, realmente, quem ou quantos são santo e diabo, político e truqueiro; onde está a mentira e a verdade; quem realmente está embaralhando e dando as cartas e quem está jogando.

No caso das novas denúncias envolvendo o Veiculo Leve sobre Trilhos (VLT), a diferença é que Truco se joga com pessoas e as cartas que estão à mesa, todo mundo sabe quem são os participantes da rodada. E agora estamos com os mesmos e excelentes jogadores de antes, mas ainda ocultos (não desconhecidos). São agentes com imagem bastante confiável perante o povo, mas que agem em prol do pagamento de suas dívidas e promessas antigas ou do maior ganho para si (e não para a população) – entram no “carteado” notas de real (R$) ou títulos a receber, não naipes de baralho.

Truco é para truqueiro, e estamos na Política. Aqui eu ainda respondo “truque”, pois é o que sei, até onde consigo ir. Mas nada me impede de desabafar a verdade sobre alguns dos lobistas do BRT: “9 mi, ladrões!”.

(*) HONÉIA VAZ é jornalista em Cuiabá-MT e colaboradora de HiperNoticias. E-mail: [email protected]


Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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honeia vaz 27/11/2011

Caro João Celso, eu não disse que a propina é de R$ 9 milhões. E nem sempre é propina por pagamento direto x valor do BRT. Pelo amor de Deus, isto é um jogo de truco, e neste só temos 3, 6, 9 ou 12 mi (milhos). E nenhuma regrinha na política é tão simples assim. Sobre o valor do VLT ser maior você precisa antes incluir no projeto BRT valores de: desapropriação, urbanização, remoção de entulho, etc. De qualquer forma não estamos aqui para dizer qual é mais barato ou mais caro, mas para dizer que alguns estão pagando suas dívidas e promessas somando no bolo a favor do BRT, caro. E na política esta continha não é simples e nem tão redondinha como o senhor coloca. O que não de pode é falar que o VLT não é tecnicamente o projeto adequado, quando nem houve análise técnica e nem há competência técnica do Governo Federal para tal. Sobre detalhes dos valores e contratações é preciso investigar, inclusive se for BRT (voltando a historinha em vários fatos, por exemplo, de quando o VLT foi discutido e colocado em pauta em MT e o sr. Blairo Maggi engavetou a questão para depois surgir com o BRT, sabe, ônibus, tipo Volvo, que usa combustível, explico-lhe. Ninguém está aqui para dizer que VLT é isento de propina por ser VLT, mas que este é o projeto adequado. Que a fiscalização se faça devidamente sobre o projeto adequado, não misture tudo na mesma panela e bagunça de denuncias sobre irregularidades. Modal correto é este (basta pegar o projeto do Grupo Infinity e olhar. BRT nem passa perto de custo ou projeção urbana e social. Este sim!). Agora, o processo de implantação do modal pode estar incorreto. O que não quer dizer que deva ser trocado por BRT, caro.

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Joao Celso B castilho 26/11/2011

Bem Honeia, achei interessante sua análise, e so acrescento uma pergunta, baseado na regrinha de três: se é de Rs 9 mi a propina dos "defensores" do BRT(que custa Rs 430 mi), de quanto será a propina dos "defensores do VLT" (que custa RS 1,2 Bi) ??????

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