Três mulheres, três trajetórias, um mesmo solo. No centro do Brasil, onde o campo se renova a cada safra, Elaine, Bruna e Mariana representam diferentes histórias que se conectam pelo vínculo com a terra. No Dia da Mulher Rural, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) destaca relatos de resiliência, trabalho e contribuição feminina para o agronegócio do estado.
Elaine Terezinha Corassa Botton chegou ao Mato Grosso em 1994, vinda do interior do Rio Grande do Sul. Estabeleceu-se inicialmente em Jaciara e, anos depois, mudou-se com a família para Lucas do Rio Verde. Enfrentou desafios como o clima, a distância da família e a adaptação ao novo ambiente. Com o tempo, passou a atuar mais diretamente na gestão da propriedade rural, conciliando tarefas administrativas e operacionais.
“Foi um processo de aprendizado. Comecei a dirigir, a lidar com o comércio e a buscar peças em outras cidades. Isso me aproximou da rotina da fazenda”, relata Elaine, hoje com 55 anos. Ela destaca a importância da participação feminina no setor: “A mulher pode contribuir de forma decisiva, sem abrir mão de sua identidade.”
Bruna Soares Alves dos Santos, 35 anos, também encontrou no campo um novo caminho. Antes de se mudar para Sorriso, vivia na cidade e não tinha experiência com agricultura. Aos poucos, passou a colaborar com tarefas administrativas e operacionais da fazenda, desenvolvendo um olhar atento para a produção.
“Aprendi que cuidar da lavoura exige o mesmo zelo que temos com a família. Hoje, tenho orgulho de saber que nossa produção impacta diretamente a vida das pessoas, em diferentes áreas”, afirma Bruna.
Mariana do Valle Brizola Tomazoni, 36 anos, natural de Goiás, iniciou sua trajetória agrícola em 2008, ao se mudar para o Mato Grosso. Para ela, o planejamento e a concretização do trabalho são os principais motivadores.
“O maior orgulho é ver os resultados de um ciclo que começa com o planejamento e termina com a colheita. Mesmo diante de desafios climáticos e de mercado, seguimos com perseverança”, diz Mariana. Ela também ressalta a crescente presença feminina no setor: “O lugar da mulher é onde ela se sente bem. Na agricultura, é preciso gostar do que se faz, pois é uma atividade exigente.”
Neste Dia da Mulher Rural, as histórias de Elaine, Bruna e Mariana refletem a diversidade e a força das mulheres que atuam no campo, contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio e para a construção de um futuro mais plural no setor.
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