Na década de 1970, o produtor rural Arlindo Cancian deixou a atividade madeireira da família, no Rio Grande do Sul, para iniciar a vida como agricultor em Canarana, no Vale do Araguaia. Ao lado da esposa, Silvia Rejane, ele começou a trajetória no campo sem experiência agrícola, conciliando o trabalho na lavoura com outras atividades para manter o sustento.
Os primeiros anos foram marcados por dificuldades, baixos índices de produtividade e oscilações de mercado. Para equilibrar as finanças, Arlindo chegou a atuar como caminhoneiro e comerciante. Com o tempo, adquiriu sua própria área e, ao lado do filho Piero, consolidou um modelo de produção diversificado, incluindo soja, milho, gergelim e pecuária.
A família teve papel central nessa trajetória. Casado desde 1977 e pai de dois filhos, Cancian destaca o apoio da esposa e o envolvimento da nova geração nos negócios. “A maior conquista é saber que construímos juntos um legado que vai continuar”, afirma.
Além da atuação no campo, ele contribuiu com entidades de classe, chegando a presidir o Sindicato Rural de Canarana e a ocupar cargo na diretoria da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT).
Aos 70 anos, Cancian avalia que persistência, união familiar e responsabilidade foram fundamentais para enfrentar os desafios e acompanhar o crescimento da região. Sua história reflete o desenvolvimento do Vale do Araguaia, que deixou de ser conhecido como “Vale dos Esquecidos” para se consolidar como polo agrícola de Mato Grosso.
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