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Variedades Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2020, 15:21 - A | A

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Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2020, 15h:21 - A | A

Referência a Goebbels feita por Roberto Alvim repercute na imprensa estrangeira

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A imprensa estrangeira repercute nesta sexta-feira, 17, o vídeo publicado nas redes sociais da Secretaria Especial de Cultura do governo Jair Bolsonaro (sem partido). Na publicação, o agora ex-secretário Roberto Alvim ecoa trechos de discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda na Alemanha nazista.

A revista alemã Der Spiegel disse que o discurso de Alvim foi chocante e destacou a ideia do ex-secretário de promover "religião e nacionalismo na arte". A publicação classificou o governo Bolsonaro como "populista de direita" e destacou também a reação da Embaixada da Alemanha no Brasil, que no Twitter disse opor-se "a qualquer tentativa de banalizar ou mesmo glorificar a era do nacional-socialismo".

Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times destacou a demissão de Alvim por "evocar propaganda nazista" em vídeo que tocava ao fundo "uma ópera que Adolf Hitler considerava sua preferida". O periódico chamou a atenção dos leitores para as críticas que Alvim atraiu para si, mencionando falas do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, do escritor Olavo de Carvalho - descrito como promotor de teorias da conspiração e influência intelectual sobre Bolsonaro -, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e da embaixada alemã no Brasil.

A agência de notícias Bloomberg acusou Alvim de "parafrasear líder nazista" e lembrou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é judeu e também se juntou aos que demandaram a demissão do chefe da Cultura.

O jornal espanhol El País deu destaque à justificativa de Jair Bolsonaro no anúncio da demissão de Roberto Alvim publicado em suas redes sociais. O presidente brasileiro falou em "pronunciamento infeliz" do ex-secretário e disse "repudiar as ideologias totalitárias.

Além desses veículos, as falas e a demissão de Roberto Alvim também foram repercutidas pelas agências Efe, Lusa e Reuters, pelo jornal francês Le Figaro, pela rede de TV norte-americana CNN, entre outros.

(Com Agência Estado)

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