Sábado, 27 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

Variedades Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022, 17:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 12 de Agosto de 2022, 17h:45 - A | A

Escritor Salman Rushdie recebeu até 15 golpes em ataque à faca em Nova York

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O escritor indiano naturalizado inglês Salman Rushdie, ameaçado de morte por extremistas seguidores do Aiatolá Khomeini desde os anos 1980, foi atacado e esfaqueado com 10 a 15 golpes nesta sexta-feira, 12, minutos antes de dar uma palestra em Chautauqua, no estado de Nova York. Algumas testemunhas disseram aos policiais que viram um homem correndo no palco e agredindo Rushdie enquanto ele estava sendo apresentado pelo mestre de cerimônias.

Um repórter da agência Associated Press testemunhou o momento em que homem invadiu o palco da Chautauqua Institution e começar a agredir Rushdie enquanto ele estava sendo apresentado. O autor caiu no chão no mesmo instante e o homem foi controlado.

Segundo a governadora de Nova York, Kathy Hochul, o escritor foi salvo por um policial local. De acordo com Hochul, "ele está vivo" e "sendo cuidado conforme necessário". A governadora veio a público fazer uma declaração cerca de duas horas depois do ataque. "Foi um policial estatal que se levantou e salvou sua vida, o protegeu e ao moderador (da conferência)", disse, antes de acrescentar que Rushdie tinha sido levado a um hospital local, que ela não nomeou.

Rushdie se tornou um inimigo público do Irã em 1988, quando sua obra Versos Satânicos foi proibida. Era o regime de Khomenei e suas palavras foram consideradas uma blasfêmia. Um ano depois, o aiatolá Ruhollah Khomeini emitiu uma fatwa pedindo a morte de Rushdie. O Irã também ofereceu também mais de
US$ 3 milhões em recompensa para quem matar Rushdie.

Teerã assegurou em 1998 que a fatwa não seria aplicada. Mas o sucessor de Khomeini declarou em 2005 que Rushdie era um apóstata e que poderia ser morto impunemente. E o governo do conservador Mahmoud Ahmadinejad declarou em 2007 que a fatwa ainda era válida. (Com agências internacionais)

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram. 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros