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Política Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 18:26 - A | A

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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 18h:26 - A | A

OPERAÇÃO APRENDIZ

Vídeo que liga João Emanuel à grilagem não teve ‘trucagem’, atesta MP

Ex-presidente da Câmara de Cuiabá contestou informação quando vídeo foi repassado para a Imprensa

PAULO COELHO






O vídeo em que o vereador o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel Lima (PSD), foi flagrado na negociação de terrenos com documentos falsificados não sofreu “nenhuma alteração em seu conteúdo”, como contestou o próprio vereador, ao tentar explicar suas declarações na gravação.

É o que afirma o relatório técnico número 4.023, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que HiperNotícias teve acesso. Ele também insinua no vídeo que os seus colegas parlamentares exigem propina sobre valores contratados em serviços gráficos.

A responsabilidade de periciar o áudio e vídeo foi determinada por meio de um despacho da direção da Procuradoria Geral de Justiça ao Gaeco, por se tratar “em tese, de negociatas realizadas pelo vereador João Emanuel”.

Reprodução

Documento de perícia sobre vídeo da gravação de João Emanuel é um dos argumentos para refutar 'trucagem"

Por se tratar de um vídeo, diz o despacho, “determino o envio imediato do presente ao agente policial Euclides Torezan para que proceda a geração hash para autenticação do vídeo recebido e proceda-se a imediata cópia o mesmo com inserção de legenda e geração de hash” (certificador da integridade do vídeo).

O despacho é datado do dia 16 de outubro passado e um dia depois o relatório de Torezan estava pronto, ratificando que o “vídeo recebido na mídia DVD, não sofreu nenhuma alteração em seu conteúdo, sendo trabalhada uma cópia realizada do arquivo. Tal mídia, após realizado a gravação e finalizado do DVD, não possibilita nenhuma alteração de seu conteúdo”.

Em depoimento ao Gaeco, e empresária e vítima do golpe de grilagem, autora da gravação em flagrante, declarou que o conteúdo de pouco mais de 26 minutos, de fato, não sofreu alteração em sua continuidade.

DECISÃO

Conforme o Ministério Público, a decisão por esclarecer sobre a autenticidade do vídeo está fundamentada no artigo 14 da Resolução 13/2006, “aplicado analogicamente ao Processo PRO e considerando-se exigência do interesse público e interesse ministerial na completa elucidação dos fatos que se mostram inicialmente de extrema gravidade (...)”

Conforme o advogado José Rosa, que assessorou a empresária Ruth Dutra, orientando-a a gravar o flagrante, “basta obsevar o relógio que aparece no canto de baixo do vídeo e o contador de milésimos de segundo que está no alto, com canto direito do vídeo, para se ter a certeza que não pulou um segundo sequer, a gravação”.

Foi a partir desse relatório, com a confirmação de que o vídeo não sofreu “trucagens”, que o coordenador do Gaeco, Marco Aurélio de Castro, providenciou o início das oitivas, onde já foram ouvidos, desde o dia 18 de outubro, por exemplo, a empresária Ruth Dutra e o filho dela Pablo Norberto Dutra.

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Ricardo Almeida 06/12/2013

engraçado no depoimento do Policial que armou o vídeo ele diz que fez edição sim...

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1 comentários

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