A relação entre o Executivo e o Legislativo municipal esquentou nesta quinta-feira (7), após a vice-prefeita e secretária de Mobilidade Urbana (Semob), coronel Vânia Rosa (Novo), reagir publicamente às críticas de vereadores e da presidente da Câmara Municipal, Paula Calil (PL). Em tom firme, Vânia negou que tenha se recusado a receber parlamentares e afirmou ter sido alvo de assédio político por parte de um vereador.
“Não temo nada disso. Estamos cumprindo o que precisa ser feito para o bem social maior, independentemente de interesses políticos. As autoridades políticas, assim como eu sou, devem ser respeitadas. E quanto ao assédio político, isso precisa ser considerado. Já houve esse tipo de situação por parte de um vereador e tentamos amenizar, mas, se estão nos convocando para um embate, vamos para ele”, declarou a vice-prefeita.
A fala ocorre após a vereadora Paula Calil criticar a conduta da secretária, alegando que foi ignorada ao tentar realizar uma visita institucional à Semob.
Em resposta, Vânia Rosa negou qualquer intenção de desrespeito e justificou sua ausência por estar em compromissos externos. “Infelizmente eu não estava na secretaria. Sou bastante operacional, estou frequentemente em campo, como mostro nas minhas redes sociais. Recebo todos os vereadores. Inclusive, ontem mesmo o vereador Macrean passou por lá, aguardou um pouco e foi recebido. Havia uma reunião com três construtoras no momento. Por isso, pedimos agendamento prévio para melhor atendimento”, explicou.
A coronel classificou como “inverdade” a acusação de que não teria recebido a vereadora e disse que a fala configura difamação, conforme previsto no Código Penal.
Paula Calil, por sua vez, respondeu que sempre manteve o respeito institucional e que sua visita à secretaria não tinha caráter político.
“Fui eleita de forma legítima, credenciada pelo povo. Em nenhum momento faltei com desrespeito. A senhora poderia ter feito uma ligação para entender o motivo da minha presença e não responder daquela forma. Fui fazer uma visita institucional, não apenas tratar de indicações”, argumentou a presidente da Câmara.
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