Após o pleito municipal no último dia 15, os novos vereadores já começaram a articulação para o comando da Mesa Diretora do próximo biênio (2021/2022). A eleição será realizada no próximo dia 1º de janeiro quando ocorre a posse dos parlamentares.
Até o momento, conforme apurou o HNT, a base do prefeito reeleito Emanuel Pinheiro (MDB) sai na frente com os nomes de Marcrean Santos (PP), Renivaldo Nascimento (PSDB), Adevair Cabral (PTB), que conseguiram reeleição, e o novato Demilson Nogueira (PP). Todos pensam em disputar o comando da nova Mesa Diretora.
"Estávamos focados em trabalhar na reeleição do prefeito de Cuiabá para começar a articular chapa. Eu já coloquei meu nome à disposição para presidir a Câmara no próximo ano e vou dialogar com demais parlamentares da base e até mesmo da oposição", disse Renivaldo ao Hipernotícias.
O tucano ainda prevê que a próxima gestão poderá ser mais tranquila sem a reeleição de Abílio Júnior (Podemos) e Felipe Wellaton (Cidadania) - que disputaram o comando da prefeitura e perderam.
"Com certeza o debate na Câmara será diferente, de mais respeito até mesmo com a população cuiabana. Abílio e Wellaton mantinham uma postura de desrespeito com os demais colegas e temos certeza que os debates agora serão mais tranquilos, de mais ideias e propostas para Cuiabá", ressaltou Renivaldo.
À reportagem, passado o período eleitoral, Adevair Cabral disse que passará a articular com os parlamentares sobre a eleição da Mesa. "Os 25 vereadores têm o direito de se candidatar como alguns que já colocaram suas candidaturas. Mas eu tô conversando ainda, vou falar com os parlamentares, vamos começar a se reunir e vamos tirar o que for melhor para poder presidir a Câmara. Estou à disposição para poder compor a Mesa e tentar administrar a Câmara nesses dois anos".
Dos parlamentares que serão oposição a Emanuel, o vereador reeleito Diego Guimarães (Cidadania) já anunciou nesta segunda-feira (30), que irá concorrer à presidência da Câmara. Ele foi o parlamentar mais votado nas eleições municipais.
"Vou procurar cada um dos 24 vereadores para falar sobre essa necessidade de mudar como a Câmara é vista e a necessidade de ter um parlamento verdadeiramente independente. As urnas mostraram que aqueles que conduziram o parlamento nos últimos quatro anos, que fizeram o legislativo submisso foram reprovados", afirmou.
Nos bastidores, a vereadora eleita Michelly Alencar (DEM) também seria um dos nomes cogitados a disputar à presidência, no entanto, à reportagem, ela descartou essa possibilidade. "Não está descartado compor a Mesa, mas concorrer como presidente é boato. Da minha parte presidência e vice-presidência não é meu interesse, talvez compor uma secretaria, mas por enquanto não está nada definido", pontuou.
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