Por 13 votos a cinco, os vereadores de Cuiabá aprovaram a cassação do vereador Tentente Coronel Marcos Paccola (Republicanos). Ele era acusado de quebra de decoro parlamentar pela morte do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa.
Antes da votação, nesta quarta-feira (5), foram apreciados os pareceres das comissões de Justiça de Redação e Ética, que orientaram pela cassação. Os documentos receberam 14 votos favoráveis, sendo submetidos ao plenário.
Felipe Correia (Republicanos) e Michelly Alencar (UB) optaram por se absterem da votação dos pareceres.
Paccola encarou o processo por quebra de decoro parlamentar, que tem como base o homicídio de Alexandre, conhecido como Japão. Ele foi morto a tiros pelo parlamentar no dia 1º de julho.
O vereador fez a própria defesa em um período de mais de duas horas, ocasião em que leu boletim de ocorrência confeccionado no dia da morte de Japão, bem como destacou documento que comprovou que Alexandre estava alcoolizado, o que, segundo ele, teria prejudicado que o agente o escutasse quando Paccola teria verbalizado durante a ação que culminou em três tiros. Ele ainda destacou conduta da namorada da vítima, Janaína Sá, e reafirmou que agiu em legítima defesa.
CONFUSÃO
Durante a votação, um apoiador de Paccola teria ameaçado o Sargento Vidal (MDB), que votou sim pela cassação. Vidal chegou a bater boca com o homem. O presidente da Câmara, Juca do Guaraná (MDB), precisou intervir pedindo que a segurança contivesse os ânimos da galeria.
Revoltado com o resultado, Paccola se mostrou decepcionado com Sargento Vidal, Rodrigo Arruda e Sá e Lilo Pinheiro por terem votado a favor da cassação. Em tom de ameaça, o vereador cassado disse que irá provar a existência de uma organização criminosa da qual Juca do Guaraná faz parte. Juca também foi favorável à perda do mandato.
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