A vereadora de Chapada dos Guimarães (67km de Cuiabá), Fabiana Nascimento (PRD), afirmou ao HNT que sofre "perseguição política" e que acredita na aprovação do parecer por sua cassação, deferido por Comissão Processante após denúncia da base do prefeito Osmar Froner (MDB) por "advogar contra o município". Fabiana destacou que o Ministério Público (MPMT) e a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT) se manifestaram ao seu favor por não enxergarem "materialidade" no objeto da acusação. O julgamento será realizado nesta terça-feira (18) às 19h.
"Entendo que vou ser cassada porque eles são um grupo. Isso não vem do eleitor comum, mas é uma denúncia que vem do secretário de governo (Gilberto Schwarz De Mello). Ele alega que eu advoguei contra o município", declarou Fabiana Nascimento.
A Comissão Processante tem o vereador Edmilson Bozó (PTB) na presidência, Rosa Lisboa (PL) como relatora e Joair Siqueira (PSB) na função de membro. Todos estão na base de Froner. O Legislativo precisará de oito dos 11 votos do plenário para retirar o mandato de Fabiana. A vereadora lembrou que o MP já arquivou o pedido.
"No desespero, ele (secretário) saiu protocando no Ministerio Público. A Comissão, que é formada por três vereadors da base, encaminhou para a OAB e ela entendeu que eu não advoguei contra o município e mandou arquivar. A mesma coisa aconteceu com o MP", falou.
"Dentro da Casa tenho articulação e amizade com todos os vereadores, não tenho nada contra. Só eles que são da base mesmo. Estou convicta que os vereadores votem para me cassar, mesmo não tendo materialidade. Em um processo você tem o rito e o objeto da matéria. Dentro desse processo tem a justa causa, eu não advoguei contra o município, então, qual é o mérito da matéria? Encerrado", indicou Fabiana.
OUTRO LADO
O presidente da Câmara, Mariano Fidelis (PDT), disse que o Legislativo atua dentro da "legalidade" e que dará andamento no processo independente da manifestação da OAB-MT.
“É uma matéria que foi deliberada pelo plenário. Foi montada uma comissão processante, que tendo concluído seu trabalho, terá o seu parecer submetido novamente ao plenário, que pode decidir pelo arquivamento ou não do processo. A Câmara está seguindo corretamente o rito e a lei”, asseverou Fidelis.
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