Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 6,00
euro R$ 6,27
libra R$ 6,27

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 6,00
euro R$ 6,27
libra R$ 6,27

Política Sábado, 20 de Dezembro de 2014, 08:41 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 20 de Dezembro de 2014, 08h:41 - A | A

ARARATH

Silval, Maggi, Riva, Eder e Sergio Ricardo são alvos de ações do MPE

Sete ações foram propostas pelo Ministério Público do Estado

THIAGO ANDRADE / DIÁRIO DE CUIABÁ


O Ministério Público do Estado ajuizou ontem sete ações na Justiça que visam o ressarcimento de pouco mais de R$ 181 milhões aos cofres públicos do Estado. Cinco ações são frutos da operação Ararath, e outras duas de investigações do Gaeco em contratos com gráficas, num esquema semelhante ao que foi descoberto pela operação 'Edição Extra'.

As ações são resultantes de 29 inquéritos do MPE, e foram abertas a partir da delação premiada do empresário Gercio Marcelino Mendonça Junior, o 'Junior Mendonça', feita junto ao Ministério Público Federal (MPF).

Na primeira ação o MPE pede o afastamento do cargo e a interrupção imediata do pagamento de qualquer remuneração ao conselheiro Sérgio Ricardo. A acusação é de que o ex-parlamentar teria comprado a vaga na Corte de Contas do então conselheiro Alencar Soares.

Hipernoticias

Blairo, Silval, Riva e Sérgio Ricardo estavam à frente de um grande esquema de corrupção, afirma o MPE

Além de Sérgio e Alencar, ação tem como réus o deputado José Riva (PSD), o empresário Junior Mendonça, o ex-conselheiro Humberto Bosaipo, o ex-secretário de Estado Éder Moraes, Leandro Valões Soares, o governador Silval Barbosa (PMDB) e o senador Blairo Maggi (PR).

Uma segunda ação, ainda com relação à compra de vaga no TCE, pede a nulidade de todo processo de escolha de Sérgio Ricardo para ocupar o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas.

A terceira ação visa o ressarcimento de R$ 19 milhões relativos a uma negociação da empresa Hidrapar Engenharia, que buscava o recebimento de crédito que tinha junto à Sanemat. Conforme o pedido do MPE, dos valores repassados, apenas R$ 7 milhões teriam ido para a empresa. O restante foi usado para abastecer o esquema de conta-corrente clandestina mantida por Junior Mendonça para atender o governador Silval Barbosa. São réus nesta ação a empresa Hidrapar Engenharia, Afrânio Eduardo Rossi Brandão, Kléber e Alex Tocantins (advogados da empresa), o ex-procurador-geral do Estado João Virgílio do Nascimento Sobrinho, o governador Silval Barbosa e os ex-secretários de Fazenda Eder Moares e Edmilson dos Santos.

Conforme o procurador Roberto Turin, que comandou as investigações, o caso da Encomind é diretamente ligado à operação Ararath. Entretanto, a investigação começou quando o MPE soube que o governador do Estado havia pagado R$ 80 milhões de juros à empresa. Conta que, depois das delações, foi possível entender o que houve.

Marcos Lopes/HiperNotícias

O ex-secretário Éder Moraes também é um dos envolvidos no esquema investigado na Operação Ararath

Segundo o procurador, a Encomind tinha dinheiro a receber junto ao governo do Estado e buscava isso na Justiça. Até que, em determinado momento, desistiu da ação e buscou resolver o impasse administrativamente junto à Sefaz e Procuradoria Geral do Estado (PGE). Apurou-se que o Estado deveria pagar cerca de R$ 20 milhões. Mas o valor repassado à empresa foi de R$ 80 milhões.

São réus a Encomind Engenharia Ltda, Antônio Teixeira Filho, Hermes Bernardes Botelho, Rodolfo Aurélio Borges de Campos, o procurador Dilmar Portilho Meira, o também procurador João Virgílio, o servidor da PGE Ormindo Washington de Oliveira, Silval Barbosa, Blairo Maggi e os ex-secretários de Fazenda Eder Moraes e Edmilson Dos Santos. O MPE busca reaver R$ 61.059.711,75 nesta ação.

Outra ação se deu por conta de fraude em licitações na Assembleia Legislativa no período de 2005 a 2009. Outras duas são referentes à gráfica Propel, acusada de participar de compras falsas na AL e na Câmara de Vereadores de Cuiabá.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros