Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Secretária de Educação, Rosa Neide, permance no cargo, apesar de reações contrárias |
Ao menos por enquanto , a secretária de Estado de Educação , Rosa Neide, fica no comando da Secretaria de Educação de Mato Grosso. Alvo de duras críticas do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), ela tem conseguido sobreviver na gestão do governador Silval Barbosa.]
“Ela continua, a Secretaria está muito bem administrada por uma pessoa séria, determinada, que vem do seio dos professores, é filiada ao PT, o problema é que é uma pasta difícil, é a maior do Estado e exige muito do secretário e penso que temos que dar respaldo para ela comandar a Educação”, apontou o líder do governo na Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB), reforçando que o governador Silval, também do PMDB, entende essas dificuldades e tem creditado à Rosa Neide confiança e até elogios.
Por outro lado, não se pode negar que o primeiro semestre da secretária diante da pasta que absorve 25% do Orçamento do Estado, foi truncado devido à paralisação dos servidores da Seduc por mais de um mês o que já comprometeu calendário escolar de 2011.
A participação da secretária nas negociações com a categoria durante a greve foi tímida, ao ponto de receber crítica dos grevistas. Nesse sentido os cálculos foram liderados pela Secretaria de Administração (Sad) por determinação do governador. César Zílio, líder desta pasta, com números frios também ganhou antipatia dos educadores que irredutíveis seguiram de braços cruzados até que, por força de uma liminar da Justiça, requerida pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) tirou a força do movimento que aos poucos, sob pena de pagar multa pesada, restabeleceu a rotina de aulas no Estado.
Esse desajuste na gestão motivou ainda mais o deputado Riva a cobrar mudança no comando da Seduc, sob alegação de que Rosa Neide sequer conseguiu apresentar um planejamento pedagógico eficiente para o Estado e que a política até agora desenvolvida pela Secretaria é ineficaz. O parlamentar chegou a dar nota 4 ara a secretária petista.
“Eu respeito a opinião do deputado, mas nós avaliamos como positivo o trabalho dela, apesar de todas as dificuldades acumuladas de muitos anos na Educação”, refutou Silval à ocasião das críticas de Riva.
Em termos políticos Romoaldo Júnior não acredita que o fato de o PT contar com apenas um deputado eleito, Ademir Bruneto, deva tirar do partido a chance de administrar a maior secretaria do staff estadual.
“Não temos que ver o peso do deputado na Assembléia e sim ver o peso do partido a nível nacional, não podemos esquecer que o PT hoje tem o governo federal e que está ajudando muito Mato Grosso”, justificou o líder do governo.
O Partido dos Trabalhadores conta atualmente com dois deputados legislando na Assembléia, mas um deles, Alexandre César que ficou na terceira suplência cumpre apenas período limitado firmado por meio do chamado acordo de “rodízio”, no lugar do titular Baiano Filho, eleito pelo PMDB, mesma coligação que o PT e o PR.
O orçamento da Seduc para este ano de 2011 é de R$ 1,3 bilhão, porém mais de 80% desse valor é gasto com folha de pagamento dos cerca de 30 mil servidores distribuídos e todo o Estado.
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