Sexta-feira, 26 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,50
libra R$ 5,50

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,50
libra R$ 5,50

Política Sábado, 10 de Dezembro de 2011, 11:29 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 10 de Dezembro de 2011, 11h:29 - A | A

QUEDA DE BRAÇO

Romoaldo lidera ‘tropa’ para derrubar projeto que proíbe uso do Fethab para pagar folha de servidores

Líder do Governo de MT avalia que recursos do Fundo de Transportes e Habitação podem, sim, ser usados para pagar servidores; projeto é de Carlos Avalone, que também se movimenta em contra-ataque

PAULO COELHO
[email protected]

 

Assessoria

Tucano Carlos Avalone luta pela aprovação do projeto e faz de tudo para convencer demais deputados

 

Deve ser barrado em plenário o projeto de lei complementar de autoria do deputado estadual Carlos Avalone (PSDB), que proíbe que o Governo do Estado use recursos do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) e outros dois fundos, o Fundeic (Indústria e Comércio) e Funded (Esportes), para fins diferentes do que aqueles que constam no corpo da lei de cada um deles.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Romoaldo Junior (PMDB), adiantou que vai encaminhar pela reprovação do projeto do tucano. Enquanto isso Avalone trabalha nos bastidores para tentar aprovar a matéria em plenário e deixar a responsabilidade de sancionar ou não ao governador.

“Com o contingenciamento que o governo faz todos os anos, os fundos acabam sendo mais prejudicados ainda, por que ele contingencia também os recursos restantes, ou seja, a parte que não foi usada na previsão de cada fundo”, disse .

Segundo o autor do projeto, o Fethab, por exemplo, em 2010 tinha previsão de gastar R$ 150 milhões só na extinta Agecopa, mas usou apenas R$ 67 milhões desse dinheiro.
“O restante o governo usou para outras finalidades, como pagamento da folha de servidores, por exemplo”, apontou Avalone.

Essa prática, no contra-argumento de Romoaldo Junior, vem sendo feita ao longo dos últimos governos, inclusive na gestão do ex-governador tucano Dante de Oliveira (já falecido), que foi quem criou o Fethab.

“O governador Dante também usou no passado, o governador Blairo ( Maggi) também usou, isso é normal, o que se pode fazer disso é uma rotina, mas no fim do ano que houver dificuldades de caixa, pode ser usado sim sem problema, então vou encaminhar pela rejeição desse projeto”, adiantou o líder, afirmando que esse dinheiro é resposta assim que nos meses seguintes, quando flui a arrecadação.

Romoaldo também criticou os deputados que se posicionam contrários às medidas do governo como a de usar recursos do Fethab para, por exemplo, pagar folha de servidores, mas que seriam os primeiros a defender reajuste salarial às categorias.

“Eles querem defender os funcionários públicos, com reajustes melhores, pedem isenções para alguns segmentos, mas que o governo não possa usar esses recursos, isso é um contrassenso”, alegou, reforçando que os fundos devem ter sim, um objetivo final, “agora quando o governo precisa usar para pagar folha, tem que fazer porque essa é a principal prioridade da atual gestão”.

Romoaldo Júnior admitiu que no caso dos recursos do Fethab (30%) destinados à Secopa não foram usados na sua totalidade devido à falta de projetos.

“Se foi pra Secopa (Agecopa) e não usado é porque não existe projeto, nem medições Não se deixa dinheiro em caixa para pagar uma obra que não começou ainda e obras da Copa, todos sabemos que as licitações começam ano que vem”, disse, alegando ainda que não existe governo algum que acumule dinheiro num caso como esses.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Mayke Toscano/Hipernotícias

Mayke Toscano/Hipernotícias

Comente esta notícia

Abelardo de Noronha 13/12/2011

É uma vergonha, é sempre criado um fundo "imposto a mais" com fins especificos, e de repente é desviado para o caixa do governo, daí o dinheiro toma qualquer destino e pronto. É uma forma de "engordar o porco".

positivo
0
negativo
0

juvenal 13/12/2011

Sr. Romualdo,lider do governo, alei é bastante clara, quanto ao destino dos recursos oriundo do Fethab, não se discute, vamos deixar de hipocrisia politica, basta os devios de: Carta de creditos, maquinarios, comparar de carros agecopa e por ai vai, a Instituição do estado não aquenta mais esses desmando, esses descompromisso com a sociedade, vejamos as situações das MTS, senhores deputados e sociedade temos que dar apoio ao projeto do deputado Avalone.

positivo
0
negativo
0

Paulo sa 12/12/2011

Estão disvirtuando a criação dos fundos! Se no passado não fiscalizaram não quer dizer que passa a ser legal! Querendo ou não Avalone está certísismo, não se pode desviar a utilização dessas verbas.

positivo
0
negativo
0

EDESIO DO CARMO ADORNO 11/12/2011

É triste e decepcionante saber que o governo utiliza recursos do famigerado Fethab para pagar e servidores e, provavelmente empreiteiros. Este recurso arrancado de forma injusta e desumana da classe produtora, tem destinação específica: habitação e transporte. O projeto de lei do deputado Avalone deveria contar com o apoio dos demais deputados, o problema é que a maioria da casa esta decubito ventral para o governo e não tem autonomia política para decidir a favor do povo. Trata-se de uma representação que nada representa, exceto os interesses palacianos.

positivo
0
negativo
0

Teobaldo 10/12/2011

Como se vê, a base do governo \"Blairo-Silval\" tá mexendo o doce para cobrir o giga, mega, ultra, blaster rombo que as duas campanhas (Senado e Governo) deixaram no Estado de Mato Grosso! Eu aposto com quem quiser que o Estado - do jeito que anda (mormente em face desta corrupção de prioridades chamada de copa do \"mundo\") vai quebrar!!!

positivo
0
negativo
0

Adalberto Ferreira da Silva 10/12/2011

Como o governo explica o fato de ter concedido uma isenção fiscal de R$ 1 bilhão para a city Lar, e agora não tem dinheiro nem para pagar os salários do Funcionalismo? A necessidade de se utilizar os fundos estaduais, criados para atender outras necessidades da sociedade, para pagar os salários, mostra que procedimentos irresponsáveis, caso da isenção fiscal bilionária para uma única empresa, acaba sendo um desastre para as finanças do Estado.

positivo
0
negativo
0

6 comentários

1 de 1

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros