PSD oficializa coligação com Márcia e Neri, mas libera filiados “compromissados” com Mauro

O PSD oficializou a coligação com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e com o PP na noite desta sexta-feira (5). Com isso, o partido fará coro às candidaturas de Lula (PT) à presidência da República, Márcia Pinheiro (PV) ao governo de Mato Grosso é Neri Geller (PP) ao Senado. Apesar dos compromissos acatados pela maioria, o líder do partido, senador Carlos Fávaro, garantiu que as divergências serão respeitadas.

À imprensa, Fávaro ponderou que as mudanças das últimas semanas foram abruptas e, por isso, não seria razoável deixar de liberar os filiados, sobretudo aqueles que ainda guardam compromisso com o governador Mauro Mendes (UB). Desde 2018, o PSD era um partido aliado ao gestor.

“As mudanças foram abruptas e nós não podemos negar a história. Nós viemos na construção junto com o governo do Estado até agora, desde 2018 e por falta de espaço, nós resolvemos apoiar Lula, nós não podemos coligar com o PL. Eu respeito a decisão do governador, mas aí não cabe mais quem vai com Lula, é incoerente, mas se nós temos candidatos filiados que ainda tem esse compromisso, o PSD vai respeitar as excessões aqueles que já têm compromisso político. Estamos coligados, vamos trabalhar firme para eleger Neri Geller, Márcia Pinheiro e nossos estaduais e federais, mas respeitando as divergências”, explicou Fávaro.

A decisão foi tomada de maneira prévia pelos filiados e deve constar em ata ainda nesta sexta. Além dos apoios nas eleições majoritárias, o PSD também definiu os nomes à disputa proporcional no âmbito da Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Os quadros do partido revelaram ainda que existe a possibilidade de que a agremiação contribua para a chapa de Márcia Pinheiro indicando o nome do vice, que ainda está em aberto e deve ser decidido ao longo desta noite. Uma das possibilidades é de que o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Luiz Binotti, seja convidado.

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