Ainda com a ficha de filiação ao Partido Progressista (PP) nas mãos, o empresário do agronegócio e mais novo progressista do Estado, Eraí Maggi, assegurou em entrevista exclusiva ao HiperNoticias que “é fácil” resolver as os crônicos problemas da má distribuição de renda de Mato Grosso e sua péssima qualidade viária, obstáculo para o escoamento da maior safra de grãos do país.
O empresário é pré-candidato ao governo do Estado. Além dele, também são prováveis concorrentes Pedro Taques (PDT), ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, e o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que pode se filiar ao PT.
Para Eraí, todo o dinheiro gerado pela produção agropecuária mato-grossense fica fora do Estado e esse seria o principal causador do desequilíbrio no desenvolvimento da qualidade de vida de quem trabalha e vive no Estado.
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Detentor do título de Rei da Soja, no Brasil, Eraí reclama que todo o lucro da produção estadual fica no frete para escoamento, considerado muito caro devido às limitações da malha viária federal e estadual.
GASTOS DESNECESSÁRIOS
“Estamos gastando mil e quinhentos dólares por hectare,para transportar, está ficando tudo no frete e aí que está levando (o lucro) é a Iveco, a Scânia, a Petrobras, os fabricantes de pneus. Ou seja, as multinacionais e com isso nosso dinheiro fica lá fora, não fica aqui”, emenda, ao acrescentar que o dinheiro gerado no Estado também é absorvido por adubo, sementes e máquinas, por exemplo.
Quando Eraí simplifica a resolução desses problemas, ele se baseia na expectativa de que, em no máximo dois anos, uma significativa parte da infraestrutura viária do Estado esteja apta à boa trafegabilidade e assim, propiciando um escoamento mais barato.
“Acredito que com a conclusão das (BRs) 163, 158,242 e 080 e a ferrovia ( Centro-Oeste) chegando a Cuiabá, nós já resolvemos essa primeira fase”, apontou, enfatizando que “ está de 80% a 90% para isso acontecer, acho que em um ano ou dois anos, isso está muito adiantado com os governos federal e o estadual”, observou, ressaltando que Mato Grosso saiu de 50 milhões de toneladas/ano para 100 milhões de toneladas.
Eraí prevê ainda que , com a logística em pleno funcionamento, Mato Grosso será capaz de produzir, sozinho, o que o Brasil inteiro produz.
Ele acrescentou que o ponto forte do Estado de Mato Grosso é a riqueza, a produção o clima, as pessoas e as terras, “mas o Estado é muito fraco em infraestrutura”, mas ponderou que “o governo ( estadual) teve que buscar recursos e está dando atenção a isso, sim”.
Para combater a fome, num Estado que é tão rico e campeão na produção de alimentos, Eraí Maggi diz que “miséria é miséria para todo mundo, e riqueza é riqueza pra todo mundo e quando há a riqueza, ela acaba distribuindo (renda) para todo mundo, pois o cara compra mais, faz agroindústria, transforma o grão em ração, carne, peixe, gera emprego, enfim, é fácil resolver, é só olhar para frente, não precisa olhar pelo retrovisor”.
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