Para a Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), a estruturação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) tiraria o governo do abismo financeiro em que se encontra.
A precariedade na unidade chegou a tal ponto que o prédio ficou sem energia por cerca de 10 dias e os funcionários estão sem poder exercer suas funções. Durante toda a semana o prédio esteve sem energia e telefone.
De acordo com o presidente da OAB, de Mato Grosso, Maurício Aude, a Ordem já havia se manifestado contra as condições que os servidores públicos estavam trabalhando há quatro meses. “O que aconteceu era fato anunciado. As condições em que os procuradores têm trabalhado são indignas e impróprias com a função”, afirmou ao HiperNotícias.
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GREVES
Atualmente 38 mil profissionais da educação de Mato Grosso estão de braços cruzados à 54 dias.
Apenas em 2013, os Agentes Penitenciários do Estado, servidores do Departamento Estadual de Trânsito e fiscais de tributos da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso também entraram em greve. Em suma todas as categorias pediam melhorias em na infraestrutura e condições de trabalho.
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PGE
O prédio da PGE, localizado no Centro Político Administrativo (CPA), está sem funcionar desde quinta-feira (26). Por conta de uma pane elétrica, devido a à sobrecarga na rede, o prédio está completamente às escuras. Aproximadamente 120 servidores e 78 procuradores trabalham na unidade. Além da falta de energia os profissionais reclamam do espaço público e falta de materiais básicos como impressoras e papel.
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Lucia Helena 07/10/2013
Parabéns para o presidente da OAB, defender condições dignas de trabalho para advogados do Estado é o mínimo. O prédio da PGE está caindo aos pedaços, assim com outros órgãos públicos. E é um risco para a sociedade. Esse cidadão que comentou abaixo deve ser um privilegido de informações da SEFAZ, com essa conversa maluca de qualidade de gastos que está paralizando a administração pública estadual. Não confundam linha orçamentária de salários com despesas com reformas. E, outra... "golpe para ter gabinetes de juízes?". Coisa mais ridícula. O assunto é luz, papel, internet. Continuem. O Estado precisa de defesa, e o órgão constitucionalmente criado para isso está caindo aos pedaços por culpa dos governantes de Mato Grosso.
Advogado Público 07/10/2013
É um golpe da PGE, para ganhar gabinetes iguais aos de Juiz e para receber os honorários das ações judiciais. A PGE tem dinheiro sim para o pagamento das contas. Por que não utilizam os mais de R$ 200 mil de indenização de férias do Procurador Geral Jenz? É, ele recebeu tudo isso de indenização de férias em espécie. E ninguém vai sentir falta da PGE com essa greve branca, porque o Estado tem diversos Advogados Públicos competentes nos órgãos que fazem todo o trabalho jurídico, os quais, aliás, são marginalizados pela política suja da PGE, que os mantém fora da política salarial e de prerrogativas relativas aos advogados em geral. Acorde, sociedade! É muito poder na mão de poucos, conquistados à base de barganhas e de ameaças.
Hewerton 06/10/2013
Sr. Wilson Martins: Seria interessante que vossa senhoria pudesse verificar pessoalmente as condições das instalações não só da PGE, mas como também da SETPU e da AGER. Talvez o senhor pudesse tecer comentários com mais elementos de informação. E quanto ao FUNJUS, o governo já foi notificado a devolver os valores pelo judiciário - 1ª vara da Fazenda Pública - Magistrado Gilberto Giradelli.
Dr. Wilson Martins 06/10/2013
O Nobre Doutor, deveria explicar o por que a PGE nao esta contestando as execucoes contra a fazenda publica, promovidas pelos Procuradores, uma vez que as cartas de credito emitidas para essa categoria, tinha apenas forca para compensacao, nos termos da decisao colegiada.
Dr. Wilson Martins 06/10/2013
Ao que nos parece, esta ocorrendo um boicote dos Procuradores ao Governo, em decorrencia da administração do FUNJUS ter sido depassada para a SEFAZ. Portanto, trata-se de uma demanda de cunho puramente financeiro.
5 comentários