O governador Mauro Mendes (DEM) garantiu que o estudo técnico para viabilizar a obra do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) será entregue até janeiro de 2021. Segundo o chefe do Executivo, problemas como a pandemia e sucessivas trocas no Ministério de Infraestrutura atrapalham o andamento da pesquisa.
“O VLT seguramente vai ter uma decisão, nós ainda não decidimos, estamos aguardando os estudos técnicos. Esse ano a pandemia dificultou muito o trabalho dos técnicos, as reuniões e os andamentos", disse.
"A Secretária de Mobilidade Urbana, do Ministério [de Infraestrutura] lá em Brasília, teve três trocas do titular desta Pasta, e isso ficou muito ruim. Mas nós estamos encaminhando para a reta final e no mais, 2 ou 3 meses, no máximo, nós teremos a decisão do que fazer com essa obra lá de 2013”, completou.
Mendes afirma que não existem respostas definitivas sobre o futuro do modal, que pode ser transformado em um BRT [ônibus sobre trilhos]. A decisão definitiva sobre o transporte deve ser tomada em conjunto com a União e o Governo do Estado. O Executivo promete uma resposta desde abril deste ano.
Durante a visita do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em agosto deste ano, Mendes garantiu que segue dialogando com o governo federal em busca de soluções. "Nós estamos dialogando muito. Eles fazem parte do problema e farão parte da solução. Gostei muito da minha última conversa com o ministro, vi nele um homem extremamente sério, objetivo e técnico", pontuou.
Sobre o VLT
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa do Mundo, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado fosse BRT, com o custo de R$ 400 milhões à época. Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O custo inicial da obra foi de R$ 1,4 bilhão.
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó. A obra foi iniciada em 2012, mas parou em 2014. Desde então, o Executivo busca uma solução para o meio de transporte, que já possui trilhos instalados em Cuiabá e VG.
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Salas 01/11/2020
Esse Governo é incompetentemente ao extremo, o eleitor que se lasque mesmo. Abram os olhos.
1 comentários