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Política Quarta-feira, 01 de Abril de 2020, 14:00 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Abril de 2020, 14h:00 - A | A

CORONAVÍRUS NO PALANQUE

Mendes fala em união entre poderes e prevê grave crise política

KHAYO RIBEIRO

O governador Mauro Mendes (DEM) declarou que há um esforço conjunto de união entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em Mato Grosso para o combate à pandemia da Covid-19, o coronavírus. Durante entrevista na segunda-feira (30), o gestor disse prever uma conversão da situação crítica da saúde em uma crise econômica e, posteriormente, política.

Christiano Antonucci

Mauro Mendes

Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM)

À imprensa, o chefe do Executivo estadual disse que o momento é de diálogo, a fim de que a situação não seja contaminada por disputas políticas. Mendes pontuou que tem adotado posturas técnicas e que resguardam a população mato-grossense.

Parte das medidas tomadas pelo Executivo estadual é refletida por meio do decreto baixado na noite de terça-feira (31), que impôs restrições mais rígidas ao comércio nas cidades as quais há registro de transmissao comunitária da doença - quando não se consegue verificar como ocorreu o espalhamento dovírus.

Contudo, o decreto assinado na terça-feira apresenta uma mudança de tom por parte do governador, que, anteriormente, por meio da normativa que declarou situação de calamidade em Mato Grosso, havia apresentado um amortecimento dos parâmetros preventivos ao vírus.

A postura adotada anteriormente por Mendes, com o abrandamento de medidas pelo decreto, desagradou alguns setores. O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por exemplo, protocolou uma ação discordando de trechos da normativa. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), recorreu à Justiça para que partes da decisão fossem suspensas, a fim de resguardar a Capital da pandemia.

Quando questionado os reflexos políticos da crise na saúde, o governador frisou que não se pode transformar uma situação problemática em um problema ainda maior. “Fazer da crise da saúde uma crise da saúde. Não podemos fazer disso crises outras, desnecessárias. Da minha parte isso não vai acontecer”, disse o gestor.

Mendes disse ainda que acreditar em uma grave crise financeira, que deve refletir diretamente na política nacional.

“Acho que a crise da saúde vai se tornar uma crise econômica gigantesca e isso muito provavelmente vai virar uma grave crise política no país. E a combinação dessas três crises me parece que vai ser muito explosiva”, alertou o governador.

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