Em meio a rumores de um possível racha dentro do Democratas, o governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que caberá ao diretório do partido decidir quem será o candidato apoiado na eleição suplementar ao Senado que acontece no dia 15 de novembro. Conforme Mendes, a decisão não pode ser individual e deverá passar pela análise dos 70 membros que compõe o diretório da sigla.
Mayke Toscano
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“Eu tenho minhas estratégias, Jayme e Júlio Campos têm a deles. Por isso chamamos de partido, onde representa uma parte de pensamento de cada um. Respeito cada um deles, mas eles precisam respeitar o Democratas também”, disse durante coletiva de imprensa na nesta quinta-feira (20).
“A decisão não é do governador, não é do presidente estadual Fábio Garcia ou muito menos da família Campos. O partido vai discutir apoio internamente, vai deliberar no diretório”, completou.
Nesta semana, o senador Jayme Campos e o irmão Júlio Campos oficializaram apoio à pré-candidatura ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) ao Senado. Durante o discurso, Jayme fez várias críticas a Mendes e relembrou a falta de apoio do governador ao então pré-candidato ao Senado, Júlio Campos.
Entretanto, Mendes minimizou as críticas recebidas pelo senador. “Tudo tem a sua hora e não precisamos apenas viver de política, precisamos viver no mundo real. A minha política é de resultado. As pessoas não querem saber da briguinha de DEM, isso é conversa fiada. A população quer trabalho, quer resultado e não saber de 'hang-hang' (sic) de política não. Isso os políticos já ficam fazendo o dia inteiro. Eu não sou especialista nisso”, dispara.
Para Mendes, as coisas não acontecem de vontade individual de ninguém.“Vivemos em uma democracia. Divergência temos todos os dias, em casa, com filhos, com esposa, amigos, entre os secretários. Não tenho preocupação em partir para cima, política se faz com respeito”, finaliza.
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