O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), cobrou um diálogo entre o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, e o presidente da França, Emmanuel Macron, que apoia a proibição da compra de alimentos brasileiros produzidos em regiões onde há o registro de desmatamento. Mendes considera a medida uma "afronta" aos tratados internacionais acordados entre os países e ressaltou a contribuição do Brasil e do estado mato-grossense para garantir a segurança alimentar mundial.
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“Considero isso uma afronta às relações internacionais e aos tratados internacionais. O Brasil é talvez um dos mais importantes e relevantes exemplos de desenvolvimento sustentável, com uma produção de alimentos que contribui com a segurança alimentar do nosso planeta e temos também grandes ativos ambientais, que contribuem com a segurança do nosso planeta”, destacou o governador nesta sexta-feira (16), durante o 25º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.
A Amazônia Legal é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O desenvolvimento de políticas públicas que combinem mecanismos que associem o crescimento econômico com a preservação ambiental foi amplamente discutido durante o Fórum, realizado no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. Inclusive, os chefes do Executivo presentes editaram a “Carta de Cuiabá”, que será enviada ao governo federal para compor o posicionamento do governo brasileiro na Cúpula da Amazônia, que será realizada em agosto em Belém (PA).
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Mendes reforçou o comprometimento do país com o futuro do meio ambiente e a exploração nos estados dentro da região amazônica, considerada o “pulmão” do planeta Terra. “A legislação brasileira é uma das mais restritivas do mundo e oferece a possibilidade de utilizar 25% do bioma amazônico e, nos demais biomas, há índices maiores, chegando a 65%”, pontuou o governador.
“Quando alguém faz isso, temos que ter um diálogo entre países conduzidos pelo governo federal que tem capacidade de fazer uma negociação mais técnica e profunda”, cobrou o chefe do Paiaguás.
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