O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), avaliou como um erro político o recuo da deputada Edna Sampaio (PT) com relação à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio. Segundo ele, a parlamentar demonstrou falta de habilidade e experiência ao fechar acordo com o Governo do Estado para retirar o pedido de investigação.
“Faltou habilidade e experiência para ela. Se eu proponho uma CPI, não vou me reunir para tirá-la. Quem assina precisa ter convicção de que seguirá até o fim. Recuar depois é, no mínimo, um erro político grave”, afirmou.
Russi reforçou que não participou da reunião firmada com o Executivo estadual que resultou na retirada da proposta e destacou que, além da desistência da deputada, o próprio requerimento apresentado pela petista tinha falhas técnicas. “O embasamento da CPI não estava correto. Nunca chegou à procuradoria da Casa de forma adequada, além de conter falhas sobre o objeto da investigação, que não poderia envolver instâncias federais”, explicou.
Apesar das críticas, o presidente da Assembleia defendeu que a CPI é um instrumento legítimo e válido, desde que esteja dentro do regimento interno da Casa e respeite os critérios necessários, como o mínimo de oito assinaturas para ser instalada.
“Eu não vejo uma CPI como ataque ao governo, mas sim como uma forma de debate e investigação. É claro que causa incômodo, especialmente em áreas sensíveis como a segurança pública, mas isso faz parte da democracia. O que não pode é faltar consistência política e jurídica na proposição”, completou.
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