O governador Mauro Mendes (UB) justificou, na noite de terça-feira (19), a nomeação do promotor Marcos Regenold ao cargo de desembargador oriundo do Quinto Constitucional. Dentre os candidatos selecionados pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Regenold obteve o menor número de votos. O governador, a quem cabia a palavra final, alegou que considerou os 'predicados' do ex-chefe do Núcleo de Ações de Competências Originárias (NACO).
"Eu escolhi pelos predicados que ele têm, acho que todos que chegam nessa lista tem enormes predicados. Não temos como deixar de reconhecer isso, mas em muitos momentos tenho que fazer uma escolha. Assim como eu escolho um coronel, um secretário, assim como a população escolhe um governador", argumentou Mendes.
Além de Regenold, outras duas cadeiras, das nove vagas abertas para desembargador no TJ, já estão definidas. Graciema Caravellas e Sebastião Arruda exercem carreira dentro do próprio Tribunal e foram escolhidos pelo critério de antiguidade.
No dia 22 de fevereiro, a Corte decide quem ocupará uma vaga remanescente pelo critério de antiguidade e quatro vagas por merecimento. Os nomes deveriam ser conhecidos na segunda-feira, junto à lista triplíce Ministério Público, contudo, os magistrados pediram mais prazo para analisar a ficha dos candidatos.
Ao governador, por sua vez, ainda caberá mais uma nomeação. Mauro Mendes ainda receberá uma lista de advogados que poderão ascender à magistratura. Nesta quarta (20) a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso (OAB-MT) define a primeira etapa da disputa, a escolha dos seis nomes que serão apresentados ao TJ. Só depois que a Corte reduzir o número de candidatos pela metade é que os escolhidos serão apresentados ao governador.
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