A devolução de recursos da Assembleia Legislativa ao Poder Executivo pode ser maior, revelou o presidente da Casa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), nesta terça-feira (14), afirmando que trabalha com uma 'margem' de R$ 10 milhões para mais ou para menos. Ou seja, poderá ser R$ 40 ou R$ 20 milhões. Ou poderá não ser.
Marcos Lopes/HiperNotícias

Presidente da Casa de Leis, Maluf disse que irá estudar a conjuntura econômica do Estado antes de bater o martelo sobre devolução de dinheiro ao Executivo
O assunto tem causado polêmica entre os deputados e provocou uma discussão acalorada no plenário da Assembleia na semana passada. De um lado, alguns defendem que a Casa precisa pagar suas contas primeiro, antes de pensar em devolver dinheiro ao Estado. De outro, parlamentares que querem usar o dinheiro pra promover obras em suas bases eleitorais.
Agora, Maluf diz que, quando acabar a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Mesa Diretora vai sentar com todos os parlamentares para analisar o resultado do Mutirão Fiscal do Estado e do repasse atrasado de R$ 400 milhões do Auxílio Financeiro para o Fomento às Exportações (FEX). Só então será tomada uma decisão sobre a devolução do dinheiro.
“Somente após o resultado de tudo é que vou saber o quanto posso contar fora do orçamento. Alguns deputados, inclusive, defendem a aplicação da verba em Educação e Saúde. Eu quero aplicar em asfalto, mas nós vamos fazer os encaminhamentos corretos depois que apurarmos essas receitas”, disse.
Já o deputado estadual, Emanuel Pinheiro (PR), analisou que a devolução do dinheiro público não está amarrada e disse que há uma precipitação nessa questão. O republicano é da corrente que acredita que a Assembleia deve primeiro pagar as próprias contas antes de pensar em devolver dinheiro ao Executivo.
Marcos Lopes/HiperNotícias

Líder da oposição, Emanuel Pinheiro defende que a Casa pague as próprias contas antes de pensar em devolver qualquer dinheiro
“O primeiro problema que nós temos que analisar são os assuntos internos da Casa. Temos que ver as dívidas e, além disso, pagar as rescisões de centenas de servidores que perderam o cargo. Outro ponto também que devemos observar com atenção é a reposição das perdas inflacionárias, que foram parceladas”, afirmou.
Mesmo sendo da corrente contrária à devolução imediata do dinheiro, Pinheiro comentou que vai continuar aberto ao diálogo, mas lembrou que o dinheiro que sobrar no orçamento da Assembleia será devolvido, obrigatoriamente, no final do ano.
“O repasse da verba não pode prejudicar o mandato do legislativo e para a devolução na precisa de pressa e nem de preciptação. Acho que o governo teve um equívoco quanto a isso”, concluiu.
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Zé Guaporé 16/07/2015
Mas, que margem mais sem nexo esta? poderá ser de R$ 40 milhões, ou de R$ 20 milhões, ou poderá não ser. Dá para entender?
1 comentários