A votação do texto-base do “arcabouço fiscal” na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira (23), evidencia a divisão entre os parlamentares da bancada mato-grossense. Dos oito políticos, quatro foram favoráveis, três contrários e foi registrada a abstenção da Coronel Fernanda (PL), que se recupera de infecção pelo vírus “Influenza A”. A matéria que anula o atual teto de gastos para as contas da União foi aprovada por 372 votos a 108.
Fabio Garcia (União Brasil), Juarez Costa (MDB), Emanuel Pinheiro (MDB) e Coronel Assis (União) apoiaram a proposta do governo. Já os bolsonaristas Abilio Brunini (PL), José Medeiros (PL) e Amália Barros (PL) endureceram diante da pauta beneficia o presidente Lula (PT) e votaram “não”.
O Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/23 estabelece que as despesas devem ficar abaixo da receita anual e, caso existam sobras, os recursos serão direcionados a projetos que contribuam para o não endividamento público.
A Coronel Fernanda justificou sua abstenção. A deputada explicou ao HNT que não compareceu devido recomendações médicas. No último domingo (21), foi diagnosticada com a “Influenza A” e por estar no período de contágio foi aconselhada a se manter distante. Mesmo longe do Congresso, a Coronel se posicionou e afirmou que votaria “não”.
“Fico triste de ver como a matéria foi tratada, deveria ser mais discutida pois os efeitos serão sentidos diretamente pela população. O meu questionamento é a falta de limitação. Tudo tem que ter limite para não assinarmos um cheque em branco. Temos que ajudar o Brasil crescer, mas cobrar uma responsabilização. Meu voto é ‘não’. Inclusive, na semana passada, quando houve uma votação em caráter de urgência também votei ‘não”, falou a Coronel.
Ver essa foto no Instagram
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.