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Política Domingo, 20 de Julho de 2025, 18:00 - A | A

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ALERTA EX-SENADOR

Líder em produção agrícola, MT perde bilhões por falta de industrialização

Cidinho revelou que Mato Grosso arrecada cerca de R$ 25 bilhões em ICMS por ano, enquanto o Paraná, com menor produção agrícola, atinge R$ 89 bilhões

DA REDAÇÃO

Apesar de ser o maior produtor nacional de soja, milho e algodão, Mato Grosso arrecada menos da metade do que estados como Paraná, que já industrializaram suas produções. O alerta foi feito pelo ex-senador e empresário Cidinho Santos durante a mesa-redonda do Fórum do Setor Produtivo, realizada na 57ª Expoagro. O debate reuniu ainda o vice-governador Otaviano Pivetta, o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e o prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini.

Cidinho revelou que Mato Grosso arrecada cerca de R$ 25 bilhões em ICMS por ano, enquanto o Paraná, com menor produção agrícola, atinge R$ 89 bilhões. Segundo ele, a diferença está na agroindustrialização, que o estado precisa consolidar para ampliar a riqueza gerada internamente.

O vice-governador Pivetta reforçou que a experiência de municípios como Lucas do Rio Verde e Nova Mutum demonstra o potencial da verticalização da produção agrícola. “Nenhum país se desenvolve vendendo matéria-prima. Temos a obrigação de verticalizar nossa produção para distribuir riqueza aqui dentro”, afirmou, destacando os impactos sociais positivos gerados nessas cidades.

O secretário César Miranda destacou que o avanço da agroindustrialização só foi possível após a reestruturação do estado, que hoje conta com nota A em gestão fiscal, além de investimentos em infraestrutura e políticas de incentivo para atrair indústrias.

No entanto, o prefeito Abílio Brunini alertou sobre os riscos que a reforma tributária pode trazer aos municípios menores, ao alterar a base da arrecadação para o consumo, o que pode prejudicar financeiramente as cidades do interior.

Os participantes concordaram que a agroindustrialização não é apenas uma estratégia econômica, mas um projeto que pode garantir emprego qualificado, fortalecer a arrecadação estadual e promover o desenvolvimento sustentável, reduzindo desigualdades regionais.

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