O candidato a prefeito de Cuiabá, Renato Santtana (Rede Sustentabilidade), reagiu, nesta sexta-feira (19), contra o posicionamento do adversário Julier Sebastião da Silva (PDT), que se manifestou contrário à participação dele nos debates promovidos por emissoras de televisão.
Julier argumentou que a lei deve ser cumprida. Isso porque o partido de Renato não tem a representatividade mínima exigida na Câmara Federal para participar dos debates.
“Eu sou o único candidato que não tem formação em Direito, porém, não me impede de fazer a leitura da legislação e de interpreta-la. Foi com estranheza que recebi a notícia de que o candidato que afirma ter 20 anos de magistratura não quer autorizar a participação nos debates do PSOL e Rede”, disse Renato.
Ele afirmou que não é de fazer críticas aos adversários. “Mas comigo é bateu, levou. Não vou ser saco de pancada”, emendou. “O que é o debate senão colocar na centralidade da política todas as visões da eleição. Se o candidato não tem sensibilidade para praticar a palavra democracia num ato que envolve seis pessoas, imagina na hora que pegar a caneta de administrador público, vai querer governar a partir de seu mundinho, isolado, de uma visão arrogante”, criticou Santtana.
Renato aproveitou para parabenizar os adversários, Wilson Santos (PSDB), Emanuel Pinheiro (PMDB) e Serys Slhessarenko (PRB), por não terem se posicionado contrários a participação dele nos debates. Julier é ex-juiz federal. O candidato do PSOL, procurador Mauro, em outras eleições se destacou pela participação nos debates eleitorais.
Conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o convite para os debates em redes de televisão e rádio só é obrigatório para candidatos filiados a partidos que possuem mais de nove deputados federais.
Atualmente, segundo levantamento no site da Câmara, a Rede tem quatro parlamentares na Casa enquanto o Psol, seis representantes.
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Carlos Nunes 20/08/2016
Pois é, lá em São Paulo, os sites informaram que...candidatos melhores na pesquisa impediram que a Erundina participe dos debates, e ela recorreu à Justiça. É evidente que um candidato a mais no debate prejudica os que estão na frente na pesquisa, diminui o tempo deles; ainda tem o perigo do candidato fazer uma pergunta indiscreta que derrube quem está na frente. Então logo querem cortar a participação desse candidato. O Brasil não vive a DEMOCRACIA, vive ainda uma pseudodemocracia...numa Democracia Plena todos os candidatos deveriam ter o mesmo tempo na TV, participação em todos os debates, com direitos absolutamente iguais, pois vai zerar tudo, vamos eleger novo prefeito, e precisamos conhecer todos os candidatos antes da eleição. Dizem que Eleição é igual casamento, quando o padre diz: "se alguém sabe alguma coisa, que impeça esse casamento, que fale agora ou se cale para sempre" - se alguém sabe alguma coisa que me impeça de votar em determinado candidato, que fale antes da eleição...senão a gente acaba votando em picaretas, sem saber que o cara é picareta.
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