A defesa do vereador João Emanuel (PSD) quer que um segundo vídeo que, segundo ele, atestaria a sua "inocência", seja usado nos autos da Ação Civil Pública que investiga o vereador por suposta falsificação de documentos e fraudes em licitação.
Emanuel pede também que sua defesa seja anexada no processo que corre na Câmara de Cuiabá por quebra de decoro, aberto em decorrência da Operação Aprendiz, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
O advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, afirma que o vídeo já é de conhecimento do Ministério Público do Estado (MPE). As filmagens teriam sido feitas durante a manhã do dia em que ocorreu o suposto flagrante em que João Emanuel negocia com a empresária Ruth Hercia Dutra a venda de dois terrenos que já teriam sido comprados pelo agiota Caio Freitas.
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No primeiro vídeo, segundo Mahon, Ruth e seu filho, Pablo Norberto Dutra, aparecem negociando com Caio Freitas e mais um outro homem, sem a presença do vereador. Na ocasião, Ruth questiona qual a ligação de João Emanuel com a negociação e, tanto Caio, quanto Pablo, negariam a participação do parlamentar. “Não é um novo vídeo. Não sabíamos, mas fomos estudar o processo e nesse primeiro vídeo aparece a mulher falando que João Emanuel não tem nada a ver com o caso. Versão que é retificada pelo próprio filho de Ruth”, diz Mahon.
Contudo, o vídeo não foi “conveniente” para o advogado de Ruth, segundo Mahon, que a orientou a gravar novamente e, por isso, ela pediu uma nova reunião com a presença de João Emanuel, que resultou no vídeo em que o parlamentar tenta convencê-la a aceitar os R$ 500 mil oferecidos pelos terrenos.
Além disso, nas imagens, o vereador cita o nome de Riva mais de uma vez, como forma de manter o acordo financeiro. Esse vídeo foi entregue ao MPE, que periciou a gravação, melhorou a resolução do áudio e vídeo e acrescentou as legendas.
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“Só o flagrante preparado foi periciado e entregue à imprensa. Agora, por questão de justiça, nós queremos periciar esse segundo vídeo que não era conveniente para o MPE.”, afirma o advogado.
Para Mahon, o tratamento dado pelo MPE ao vídeo em que João Emanuel aparece como suspeito "não é natural", já que não foram consideradas as primeiras imagens que isentariam o vereador de qualquer envolvimento.
“O aconteceu não é normal e nós vamos juntar as peças. Queremos que ambos os vídeos tenham tratamento paritário”, assevera o advogado Eduardo Mahon.
Para isso, a defesa já protocolou o pedido de análise do vídeo no MPE e na Câmara de Cuiabá - e vai formalizar o pedido em juízo. “Essa decisão está no bojo da defesa”.
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Júlio Santos 25/03/2014
Em qualquer País do mundo, esse novo vídeo é só mais um crime do Sr. João Emanuel e sua turma.
valter do forno 25/03/2014
Vamos parar de cachorrada..é culpado e deve ser punido...ficar inventando video não vai dar nada...e outra...ele é explicito sobre os rolos da camara e ta comprovado que a grafica nem tinha papel para produzir tudo que forneceu a camara...CASSAÇÃO JÁ
OLIVEIRA CUIABANO 25/03/2014
PORQUE ESTE VÍDEO NÃO FOI ANEXADO NA EPOCA, E NEM FALARAM DELE, DE REPENTE APARECE UM VÍDEO TEM COISA ESTRANHA NESTE MATO, O MINISTERIO TEM QUE IR FUNDO NESTE CASO, PARA APURAR OS FATOS.
3 comentários