O deputado federal Emanuelzinho (MDB) disse ao HNT que a tentativa diplomática de resolução do tarifaço com o presidente norte-americano, Donald Trump, falhou e o presidente Lula (PT) prepara uma reação a cobrança de 50% a exportação de produtos brasileiros. Emanuelzinho falou que Trump está resistência e "não quer conversar". O deputado também confirmou à reportagem que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) articula a regulamentação da 'Lei da Reciprocidade', cujas regras devem ser anunciadas nesta terça-feira (15).
"Entendemos que não podemos aceitar a interferência externa na nossa economia, principalmente, quando vai prejudicar nossa produção nacional e nossas exportações. Além disso, temos que dar uma reposta à altura. Mas a gente tem que fazer isso com muita cautela, dando previsibilidade, mostrando bem o que siginifica esse projeto que é para proteção da economia nacional. Estamos trabalhando nisso o quanto antes. Já foi aprovada a lei e agora precisamos da regulamentação", falou Emanuelzinho por telefone nesta segunda-feira (14).
O tarifaço imposto ao Brasil começa a valer a partir de 1º de agosto e é mais elevado de todos os países taxados por Donald Trump. O setor produtivo externou sua preocupação com a sanção e pediu que Lula fosse ponderado, priorizando ações diplomáticas para que Trump não endurecesse ainda mais a relação comercial com o Brasil.
Emanuelzinho não escondeu o temor por parte do governo federal quanto o presidente norte-americano tentar penalizar o Brasil, mas pontuou que antes de ser Lula validar a lei, o texto-base será apresentado e discutido.
"É claro que há receio e é por isso que é preciso fazer com muita cautela e dialogando com todos. Por isso, que o Alckmin está fazendo um diálogo, especialmente, com os setores da indústria e do agro. Agora, o Trump já nos taxou e disse que não quer conversar. A diplomacia estamos tentando, mas os EUA que estão fazendo chantagem na polítca externa. Por isso, vamos elaborar o texto, apresentar, sentir, ouvir o setores e a gente poder votar com tranquilidade", concluiu o deputado.
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