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Política Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, 15:57 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Outubro de 2024, 15h:57 - A | A

CABO DE GUERRA

Jayme vê traição no União Brasil e alta cúpula tenta contornar "racha"

Jayme Campos e Otaviano Pivetta protagonizam briga políticas nos bastidores pelo apoio do governador às eleições 2026

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O senador Jayme Campos (União Brasil) disse que houve uma traição no grupo político do governador Mauro Mendes (União Brasil) nas eleições municipais. Sem revelar nomes, Jayme apontou que parte do partido ficou satisfeito com a derrota do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil). A afirmativa do senador também sobrecai nos ombros do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) que alfinetou os "derrotados" no primeiro turno, sugerindo que estão endossando a candidatura a prefeito Lúdio Cabral (PT) ao invés de Abilio Brunini (PL), que tem o apoio afiançado de Mendes. 

LEIA MAIS: Fábio reunirá grupo de Mendes após declaração de Pivetta "balançar" arranjos políticos

"Eu acho que teve (traição). Não posso garantir, mas a sociedade sabe. Eu odeio os traidores", falou Jayme Campos nesta quinta-feira (24). 

Jayme e Pivetta têm ambições em comum. O vice-governador tem o apoio de Mendes para disputar o Paiaguás enquanto o senador tenta viabilizar sua candidatura. Porém, o senador desconversa, pontuando que as eleições de 2026 não têm relação com as conjecturas acordadas na majoritárias municipais. 

"Política é dinâmica. Cada eleição é uma eleição. Essa eleição de 2024 não tem nada a ver com 2026, tem gente fazendo declarações infelizes, já condenando, enfim. O que vejo na política é a  velha história da traição", disse o senador voltando a investir nas alfinetadas.

Acompanhando o entendimento do secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), Jayme Campos acredita ser necessário reunir o União Brasil para dialogar. 

"Vamos reunir o partido. Vamos aguardar todo mundo depois que acontecer as eleições. Vamos nos reunir em 2025", sugeriu. "Agora é um momento de reflexãão, vamos nos preparar para 2025. O futuro a Deus pertence", encerrou Campos. 

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