O senador Jayme Campos (União Brasil) rompeu o silêncio e demonstrou publicamente seu descontentamento com a articulação política que colocou Otaviano Pivetta (Republicanos) como principal nome da base governista ao Palácio Paiaguás em 2026.
Fora da reunião que selou o apoio de figuras centrais como o governador Mauro Mendes (União Brasil), o presidente da Assembleia Legislativa Max Russi (PSB), o ex-senador Cidinho Santos (PP) e os empresários Blairo e Eraí Maggi, Jayme tratou o movimento como uma “decisão pessoal” do governador — mas fez questão de lembrar que o União Brasil é maior que qualquer preferência individual.
“Mauro fecha acordo com quem ele quiser. Eu não sou filho do Mauro Mendes, sou do partido do Mauro Mendes”, disse, em entrevista nesta quinta-feira (10). “Quando for a hora de discutir candidatura, tem que ser dentro do partido. Caso contrário, é só a opinião dele.”
Jayme defende que, por ter a maior bancada no estado, o União Brasil deve lançar candidatura própria às vagas majoritárias em 2026 — e colocou seu nome à disposição para disputar o governo ou o Senado. “Sou candidato a governador ou a senador. E volto a repetir: não sou do Republicanos, sou do União Brasil”, reforçou.
Sobre o encontro que consolidou a pré-campanha de Pivetta, o senador foi direto ao ironizar a concentração de poder no grupo. “Mato Grosso não é uma sociedade anônima onde cinco sócios se reúnem numa sala e escolhem o gerente”, disparou, em referência a Mendes, Russi, Cidinho e os Maggi.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.