O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), admitiu nesta quarta-feira (10) que a votação da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 pode ficar para o ano que vem. Embora o texto esteja previsto para entrar em pauta na próxima semana, Russi afirmou que o andamento dependerá do consenso interno e da garantia de que os deputados estejam “satisfeitos” com a proposta. Ao todo, estão estimados R$ 40,7 bilhões em despesas.
"Vai para a pauta, se vai ser votado vai depender do entendimento dos deputados de estarem satisfeitos e não pedirem vista. Se houver pedido de vista, a gente vai adiar para após o Natal ou para o início do próximo ano. Vai depender do entendimento dos deputados", explicou.
QUEDA DE BRAÇO
Os deputados Carlos Avallone (PSDB) e Eduardo Botelho (UB), relator da PLOA e presidente da CCJ, respectivamente, também reconheceram a possibilidade de adiamento, mas por razões políticas.
Avallone relembrou que o pedido de vistas apresentado por Janaina Riva (MDB) antes da primeira votação foi uma estratégia articulada. Já Botelho afirmou que, além do impasse sobre o percentual de remanejamento, há pressão para que o governo assuma o compromisso de pagar emendas de forma antecipada, em função do calendário eleitoral.
“O ano que vem é um ano mais curto, então o que os deputados querem é esse compromisso de que o governo em empenhar as emendas até junho [...] por que não fazer esse acordo também? Fechando esse acordo devemos votar na semana que vem”, reforçou.
Contudo, Russi defendeu o pedido de vista como um instrumento regimental essencial para a análise de projetos de grande impacto "é muito melhor você adiar uma votação e votar com consciência, você não estar preparado, votar da melhor maneira possível, do que você votar no afogadilho, sem conhecimento total do projeto e isso aí depois causar um prejuízo, um dano maior na sociedade".
LEIA MAIS: Gallo defende 20% de remanejamento e diz que redução proposta pela AL é injustificada
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.







