A presidente da Câmara de Cuiabá, Paula Calil (PL), afirmou ao HNT TV que o duodécimo não foi repassado integralmente pelo prefeito Abilio Brunini (PL) ao Legislativo. Os vereadores têm direito a 4,5% do total da receita bruta do Município. No caso da Câmara de Cuiabá, o valor estimado é de R$ 102 milhões. De acordo com Paula, apenas uma parte do montante está nas contas da Casa que ampliou o número de 25 para 27 vereadores em 2025. Para equilibrar os gastos com as entradas, ao assumir a presidência, Paula fez uma série de cortes.
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"As despesas aumentaram com mais dois vereadores e a gente trabalha com um orçamento bastante justo. Fizemos alguns cortes para adequar e trazer melhorias para a Câmara", falou Paula Calil ao podcast.
A presidente ressaltou como uma das demandas os problemas estruturais do prédio da Câmara. Ciente do caso, o Ministério Público (MPMT) propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pressionando Paula a se comprometer com melhorias durante o biênio que estará no comando do Parlamento.
"A Câmara é uma Casa antiga, sua estrutura é muito antiga, tem mais de 50 anos, nós temos muitos problemas de infraestrutura, problemas no telhado, na parte elétrica e assinei um TAC com o Ministério Público na questão de esquentar o piso na parte do subsolo. Nós temos muitos problemas estruturais na Câmara e nós tivemos a reforma dos dois gabinetes dos vereadores para poder recebê-los porque não tinha espaço físico para colocar suas equipes e a gente fez um cronograma e vem trabalhando da melhor maneira possível", reforçou.
Abilio, que foi vereador, vai com frequência às sessões da Câmara e conhece pessoalmente as necessidades do prédio, mas está resistente a aumentar os repasses. Ele já declarou que não é favorável a medida.
Ciente do obstáculo que terá de superar, Paula Calil espera o fim do decreto de calamidade financeira, determinado pelo prefeito em janeiro deste ano, para dar início às negociações.
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"Quando iniciou o ano não tínhamos o valor correto. Hoje a Câmara tem direito a uma suplementação pequena no orçamento. Está em 4,5%, mas não recebemos ainda esses 4,5%. Estamos um pouquinho abaixo. Não conversamos com o prefeito pois estamos com um decreto de calamidade, não achamos adequado falar com ele sobre suplementação", concluiu.
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