O secretário de Estado de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo (União Brasil), afirmou ao HNT TV que se manterá leal e apoiará a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor do governador Mauro Mendes (União Brasil). Figueiredo disse que as trajetórias dos senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL) os credenciam à disputa, mas destacou que a "gestão exitosa" de Mauro tem participação efetiva de Pivetta, sendo o vice, conforme o secretário, a alternativa "lógica e natural" do grupo.
"É alguém que já está introduzido dentro de um governo exitoso, de grandes resultados e tem participação efetiva no auxílio, na ajuda ao governador. O legdo é conjunto, não existe mérito individual de uma pessoa", afirmou Gilberto. "A minha lealdade terá de ser ao Otaviano, pela relação próxima que tenho com ele e por acreditar que ele tenha o perfil e a capacidade para fazer uma grande gestão no governo de Mato Grosso", completou o secretário.
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A minha lealdade terá de ser ao Otaviano, pela relação próxima que tenho a ele
SEM LEALDADE "CEGA"
Com um posicionamento renovado quando comparado à sua postura em 2022, Gilberto pontuou que será mais analítico sobre o seu futuro político. O secretário vai concorrer novamente à Assembleia Legislativa (ALMT), porém, cogita não estar na chapa do União Brasil, seu atual partido. Gilberto lembrou que na última eleição focou na lealdade e, por isso, apesar de ter feito mais de 28,2 mil votos, acabou na suplência. Segundo ele, agora é o momento de começar a "fazer contas", uma vez que a o partido fechou federação com o PP, tornando a chapa, que já era apelidade de "chapa da morte", ainda mais competitiva.
"Nunca menti. Meu sonho é ser candidato a deputado estadual. Não tenho aspiração de querer ir morar em Brasília ou ser candidato a federal, coisa desse nível. Quero estar aqui, estar perto da minha família, meus filhos e requerer esse cargo. Fui leal ao meu partido, um partido que era difícil pois tinha um monte de cacique, deputado no mandato, presidente da Assembleia, líder do governo, um time robusto, mas fui leal ao partido, permaneci no União Brasil. Talvez se tivesse saído e migrado para outro eu teria sido eleito", disparou Gilberto Figueiredo em entrevista ao diretor de Jornalismo do Hipernotícias, Kleber Lima.
Camila Ribeiro/HNT

O diretor de Jornalismo do HNT, Kleber Lima, comandou a bancada na entrevista exclusiva com o secretário de Estado de Saúde (SES-MT), Gilberto Figueiredo.
FAZENDO CONTAS
O secretário está em uma construção para conquistar essa vaga na AL. Em 2016, foi quinto mais votado à Câmara de Cuiabá, somando 4,2 mil votos. No fim da legislatura, foi convidado por Mauro a estreitar a parceria, assumindo a Secretaria da Saúde, pasta na qual se mantém desde o primeiro mandato de Mendes. Entendendo que era um sonho de Gilberto ser deputado, o governador o liberou para concorrer à AL. Ele contabiliza mais votos que 11 dos 24 deputados, porém, amarga a suplência.
"Os que fizeram conta, tiveram mais êxito que eu. Na próxima, acho que estou na hora de fazer conta, então, vai depender muito das contigências do ano que vem. Mas, naturalmente, seria candidato no partido do governador, nosso líder, a quem devo respeito, lealdade, é meu amigo particular e a melhor solução seria ficar onde estou, mas é uma decisão que só poderia ser tomada ano que vem", concluiu.
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