“Em momento algum Pedro Henry vai correr” para não ser preso. A afirmação é do presidente regional do Partido Progressista (PP), deputado estadual Ezequiel Fonseca, que conversou no último fim de semana com Henry, condenado a 7,2 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Sua reclusão já foi pedida pela Procuradoria Geral da República e deve ser acatada a qualquer momento pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (SFT), Joaquim Barbosa.
Para Ezequiel, com a prisão, Henry deixará a vida pública (eletiva) de vez. “Ele mesmo já disse isso. Pretende agora, apenas cuidar de sua vida particular”, afirma.
Pedro Henry é médico anestesista e, conforme Fonseca, já vinha atendendo em consultório no bairro Santa Rosa, nos últimos dias.
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Ele não tem mais participado das discussões partidárias desde agosto passado, quando deixou a presidência do PP de Mato Grosso, passando o comando para Ezequiel Fonseca.
“Apesar dessa baixa para o partido, a vida continua e a gente tem que seguir os trabalhos por aqui e desejamos boa sorte a ele, decisão judicial não se discute”, emendou Fonseca.
O dirigente pepista também alegou que dentro do partido não há qualquer discussão ou informação sobre uma possível renúncia de Pedro Henry. Mas sobre a condenação dele, ainda consta uma multa de quase R$ 900 mil.
Henry ainda foi denunciado por formação de quadrilha, mas acabou sendo absolvido desta acusação. Segundo entendimento dos ministros, ele teria recebido, junto a outros parlamentares, R$ 2,9 milhões para votar a favor de matérias do interesse do governo federal no primeiro mandado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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