A gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) está tão ruim, ao ponto de ser “irreversível, irrecuperável para ele poder ser candidato ao Senado”.
A crítica é do presidente regional do PDT, deputado estadual Zeca Viana, para quem o governador “tem a obrigação de ficar até dezembro e entregar as obras que foram iniciadas, se não vai ficar ruim para ele”.
Essa opinião do pedetista tende a azedar mais ainda a investida do PMDB, numa aproximação com o PDT, de Mato Grosso.
Há 40 dias, o franco atirador deputado Carlos Bezerra, que preside há mais de duas décadas o PMDB no Estado, tentou estreitar diálogo com o partido do senador Pedro Taques, via Zeca Viana, mas não houve avanço nem durante e nem depois da conversa, especialmente, depois que ambos se desentenderam pela imprensa.
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Assim, o casamento forçado entre as duas legendas ocorreria no Estado, mesmo a contragosto de Viana e Taques. Por Carlos Bezerra (que tem 72 anos) ter declarado isso, Zeca sorriu e o chamou de “caduco”.
Sem conversa com o PMDB, sem conversa também (ao menos por enquanto) com o PR, que decidiu há duas semanas lançar a pré-candidatura do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição.
“Agora o PR está procurando seu espaço e nós continuamos aqui também fazendo o mesmo, com o nome do senador Pedro Taques ao governo”, avaliou Viana, sem descartar conversas futuras com os republicanos, caso algum dos dois projetos fique pelo meio do caminho.
PMDB DE BEZERRA
Carlos Bezerra, ainda articula a possibilidade de o PMDB apoiar um candidato forte ao governo e com isso garantir uma candidatura com perspectiva de vitória de Silval ao senado. Mas até agora, nenhum nome “viável” se dispôs a carregar o nome do atual chefe do Executivo, numa aliança majoritária para o ano que vêm.
A princípio o PMDB apostava na candidatura de Blairo Maggi (PR), que reforçou que vai terminar seu mandato de senador e que viu na empolgação de Maurição, a saída para convencer seu grupo de que não quer mais ser candidato ao governo.
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Alheio à discussão sobre o pleito eleitoral do ano que vem, o governador Silval tem evitado opinar sobre o assunto, mas nesse fim de semana, de forma lacônica, ele disse, após o Casamento Comunitário, promovido por seu governo, que “estou avaliando isso”, ao ser questionado sobre a possibilidade de seguir com seu governo ate dezembro de 2014.
GOVERNO SILVAL
Na avaliação do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Jota Barreto (PR), o governador deve mesmo ficar até o fim da atual gestão e assim entregar “em grande estilo” todas as obras da Copa do Mundo para Cuiabá e que estão em curso.
Porém, o deputado classificou as críticas do pedetista Zeca Viana, seu colega de parlamento, de “politiqueira e característica de quem faz oposição”.
“Eu só não concordo que o governo dele (Silval) esteja tão ruim assim, aliás acho que está se recuperando, é ´so começarmos a andar pelo Estado para vermos as obras que o governador está lançando, a emoção das pessoas em receber o trabalho do governo”, aponta Barreto.
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Jota Barreto também cita também como exemplo positivo, as obras na Baixada Cuiabano, voltadas para a Copa do Mundo, “que deixarão m legado como nunca se viu antes na história de Mato Grosso”.
Por enquanto, porém , esse reconhecimento dos cuiabanos ao trabalho de Silval ainda não está tão evidente, a julgar pelas vaias dadas pelo público, no sábado (14), também durante a cerimônia do Casamento Comunitário.
“Na minha opinião ele deve ficar até o final, mas é sem dúvida alguma uma excelente e forte nome para disputar o senado, só que o tempo é inimigo dele, se ele pudesse entregar essas obras até setembro ou outubro e depois disso ainda ser candidato, daria tempo sim, mas está muito em cima”, declarou o líder republicano, ao HiperNoticias, ponderando que “essa recuperação do governo Silval é crescente a cada dia”.
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Carlos Nunes 17/09/2013
Os políticos só são inquilinos no poder; todo poder (executivo, legislativo, judiciário) EMANA DO POVO e em seu nome é exercido. Nas eleições de 2014, para aperfeiçoamento da Democracia, nós, os eleitores, devemos trocar o presidente da república, o governador; e renovar a Assembléia Legislativa e o Congresso Nacional em pelo menos 70%. A melhor opção é escolher candidatos e canditadas "virgens", isto é, que nunca foram eleitos para nada. Quem já foi eleito ou fez pouca coisa, ou não fez coisa alguma. Não ao plesbicito da Reforma Política, que só vai beneficiar os políticos - já querem aumentar o mandato para 5 anos. Independente de partidos, temos é que aprender a votar melhor. Eleição é igual Departamento de Pessoal - podemos demitir ou contratar candidatos para nos representar; eles são nossos funcionários. NÃO VENDA O VOTO. O melhor candidato a presidente é o Dr. Joaquim Barbosa, pois o maior problema brasileiro é a CORRUPÇÃO e a IMPUNIDADE. A roubalheira é tão descarada que até colocaram dinheiro na cueca.
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