O presidente do União Brasil em Mato Grosso, Fábio Garcia, foi na contramão do que pensa o correligionário, candidato a deputado estadual, Júlio Campos (UB), e afirmou que a composição do PSB na segunda suplência do senador Wellington Fagundes (PL) não confunde ou gera qualquer dúvida ao eleitorado, já que o PSB estadual é aliado e faz parte da base do governador Mauro Mendes (UB).
Fábio deu a declaração no Palácio Paiaguás, na manhã desta segunda-feira (15), horas depois de Júlio classificar como esdrúxulo o empresário Diógenes Jacobsen (PSB) constar como segundo suplente de Fagundes no DivulgaCandContas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"Realmente é um pouco estranho, um pouco esdruxúla, fora do contexto. Não tem como explicar nem para o eleitorado esse imbróglio que está aqui em Mato Grosso, mas também é o caso de aguardar o julgamento popular", comentou o Júlio Campos.
A atual composição se concretizou depois que a médica Natasha Slhessarenko recuou de uma candidatura isolada ao Senado. A retirada do nome atendeu ao pedido do ex-governador de São Paulo e candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB). O objetivo é que, com Natasha fora do pleito, o projeto nacional do PSB fosse fortalecido por meio de uma aproximação com a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV).
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Vale destacar que ainda pela manhã desta segunda-feira, o governador Mauro Mendes também se reuniu com o senador Wellington Fagundes. No entanto, o encontro ocorreu a portas fechadas e o seu desenrolar não foi informado à imprensa.
Mauro Mendes e o presidente do PSB, Max Russi, articularam essa nova composição. Na avaliação de Garcia, o PSB sempre apoiou Mauro, lembrando que as articulações locais também precisam ser levadas em consideração. Na mesma linha, reforça que Mauro já declarou apoio irrestrito a Jair Bolsonaro (PL).
“O Max é um deputado estadual da base. Sempre apoiou o governo Mauro Mendes. A gente entende que haja questões nacionais, mas existe também questões locais que precisam ser levados em conta. O Max e o PSB apoiaram o governo desde o primeiro dia, portanto, é muito natural que eles continuem apoiando esse projeto que eles ajudaram a construir, que eles ajudaram a governar o estado de Mato Grosso. Então, é muito natural, que eles continuem juntos”, avaliou Garcia.
“O Mauro já deixou claro o apoio dele a Bolsonaro, não há dúvida nenhuma com relação a isso, nós temos uma coligação fechada com o PL, que tem o um senador na nossa coligação”, reforçou.
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